sábado, 17 de abril de 2010

SAUDADES

To sentindo uma saudade
Apertando o meu peito
É duro fica longe de vocês
Sofro muito, desse jeito

Quando vocês partiram
Confesso-lhes, quis impedir
Era uma coisa apertando o meu peito
Era a saudade dizendo
Que iria morar aqui.

Entrou sem ter piedade
Nem licença ela pediu
Alojou-se com grande maldade
Se dizendo dona do ninho.

Tenho que me acostumar
Cada um tem seu caminho
Mais cedo ou mais tarde
Cada um faz o seu ninho

Essas horas que estou vivendo
Cheias de angustias e saudades
Mil vezes nela morrerei
Conhecendo a eternidade

Só tenho um pedido a fazer
Que não é nada demais
Só peço que vocês nunca esqueçam
Do amor que tem esse pai.

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