POEMAS DE UM LOUCO
Era meia noite
O sol ainda raiava no céu
O tempo ainda nublado
Deixar transparecer
O grande brilho das estralas
Que em uma escuridão profunda
Deixar ver a luminosidade
De um homem nu
Com a mão no bolso
Sentado em uma pedra redonda
De quatro quinas
Ouvindo uma voz misteriosa
Que saia da boca de um mudo
Que dizia ao surdo
Que as quatro maravilhas do mundo
Eram três
E o gago repetia
Mulher e cachaça
Luiz Menezes
TRISTEZA
Hoje eu estou triste
Pelos sofrimentos da vida
Que para mim tem sido madrasta
Causando-me grandes feridas.
O coração dilacerado
Pelas maldades sofridas
Os olhos umedecidos
Das lágrimas corrida.
Há com dói o meu peito
Sem não ter com quem contar
Afogo minha mágoas
Nas águas profundas do mar.
Não sei por que Deus permite
Que a gente venha a sofrer
Ser solado pela vida
Que sempre nos faz penar.
Tem hora que bate o desânimo
E se pensa até em besteira
Desejando-se a dana da morte
Para o sossego ganhar.
Luiz Menezes
DESABAFO
Dentro de uma estrutura leviana
Em um país que é sacana
Com seus filhos desprezados
Levo uma vida de privada
Vida essa miserável
Vida de pobre sofredor
Que quando sofre
Nem mesmos tem direito
De sentir a própria dor.
Mesmo tendo bolsa disso e daquilo
Vale aqui e acolá
Para o estomago enganar.
Enganam-se quem pensar
Que estrutura é falsa ponte de postura
De uma mistura enganosa
Que pode ser cantado em versos e trovas
Pensando a barriga enganar.
Pobre sofre porque quer
Porque cacife ele tem
Mesmo andando de pé ou de trem
Mas o voto lhe possui.
Besta ele que não sabendo é usar
Vive sempre na miséria
Reclamando só da raiva
Abre fendas e feridas
Dessa dor e triste vida
Que na lida dessa andada
Vive sempre na desgraça
Sem não ter com quem contar.
Luiz Menezes de Miranda
Direitos reservados
Salvador, 19/11/08
COLO
Vou querer deitar no seu colo
Para poder descansar
Da vida pregressa que eu tinha
Que muito me faz enganar.
Muitos erros cometidos
Pela sua influência
Mostrando-me o caminho do espinho
E a mentira como lema.
Muitas paixões eu tive na vida
Sem nenhuma responsabilidade
Muitas foram mentiras
E poucas formam verdade
Vou tentar juntar de mim
O pouco que me restou
Ainda resta nesse coração
Carinho, amor e paixão
Luiz Menezes
COMO VIVER UMA BOA AMIZADE
VERSÃO
Vá a mais lugares / se não quiser ir sozinho, me chama que vou com você
Abrace mais amigos / estou a sua disposição para receber sua energia
Dance mais / na falta posso ser seu par
Diga menos nãos / conta comigo, não vou abusar da sua paciência
Invente menos problemas / posso ser a sua solução
Ria menos de si mesma / se você quiser posso ser seu fantoche
Plante uma árvore / lhe empresto o adubo da amizade
Tire mais fotos / elas formam a história das nossas vidas
Visite o fundo do mar / sou um ótimo mergulhador, conheço o caminho
E o topo de uma montanha / vou com você, casso canse lhe empresto as minha asas
Beije mais / o verdadeiro beijo é dado de irmão para irmão
Conte mais piadas / mesmo que sejam sem graça, eu gargalho para lhe incentivar
Se apaixone mais vezes / a paz e linda, podemos nos apaixonar por ela
Mesmo que seja sempre pela mesma pessoa / DEUS é maravilhoso
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
MINHA CASA
Na minha casa de chão batido
Com moveis improvisados
Tabuas servem de cama
Onde o meu sono é embalado
Tijolo de barro adobe
Com uma porta e janela de frente
Com corredor profundo
E uma única porta de fundo
Esteira é o meu tapete
Que na sala se faz enfeitar
A mesma esteira me serve
Para depois do almoço, descansar.
O telhado é variado
Zinco, papelão amassado
Não, nego, vários buracos
Por onde o vento procura entrar
No fogão de lenha e carvão
Cozinho uma coisa, não minto
Colher de pau vai mexendo
A ilusão do faminto
Com toda essa descrição
De nada me arrependo
Independente de tristeza e miséria
Nesta casa vou vivendo.
Salvador, 20/09/2008 às 21:39
Com moveis improvisados
Tabuas servem de cama
Onde o meu sono é embalado
Tijolo de barro adobe
Com uma porta e janela de frente
Com corredor profundo
E uma única porta de fundo
Esteira é o meu tapete
Que na sala se faz enfeitar
A mesma esteira me serve
Para depois do almoço, descansar.
O telhado é variado
Zinco, papelão amassado
Não, nego, vários buracos
Por onde o vento procura entrar
No fogão de lenha e carvão
Cozinho uma coisa, não minto
Colher de pau vai mexendo
A ilusão do faminto
Com toda essa descrição
De nada me arrependo
Independente de tristeza e miséria
Nesta casa vou vivendo.
Salvador, 20/09/2008 às 21:39
AMOR E SAUDADE
No meu barraco de zinco,
Hoje sem luz e sem cor,
Não tem porta, não tem trinco
É só soluços de amor
Posso ate estar zangado,
Mas quando vejo o sorriso teu,
Fico todo enamorado
E grito bem alto
Que este mundo é meu
A minha saudade é simplesmente
Um calor bem espelhado
Mira-se em mim o presente
Revivendo o meu passado
Ainda digo que saudade é coisa boa
Com doces lembranças de alguém
Saudade essa dor que magoa
Mas que no fundo faz bem
Hoje sem luz e sem cor,
Não tem porta, não tem trinco
É só soluços de amor
Posso ate estar zangado,
Mas quando vejo o sorriso teu,
Fico todo enamorado
E grito bem alto
Que este mundo é meu
A minha saudade é simplesmente
Um calor bem espelhado
Mira-se em mim o presente
Revivendo o meu passado
Ainda digo que saudade é coisa boa
Com doces lembranças de alguém
Saudade essa dor que magoa
Mas que no fundo faz bem
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Amor travesso
Deus quando criou o mundo
O fez com tanta perfeição
Criou o amor e o menino
O platônico e a paixão
Penso, às vezes, com tanto espanto,
Quando vejo seu rosto lindo e divino,
Como posso amar-te tanto
Se, sou apenas um menino
Como isso me entristece
Esse amo de meninice
Amor platônico bem verdade
Amor travesso de menino.
O fez com tanta perfeição
Criou o amor e o menino
O platônico e a paixão
Penso, às vezes, com tanto espanto,
Quando vejo seu rosto lindo e divino,
Como posso amar-te tanto
Se, sou apenas um menino
Como isso me entristece
Esse amo de meninice
Amor platônico bem verdade
Amor travesso de menino.
domingo, 7 de setembro de 2008
Brasileiro, Por Que Não?
Sou brasileiro nato.
Legitimo neto de mestiço
De origem de cortiço
Morador de beco estreito
Onde carroça é transporte
Onde o bom dia e boa noite
Por quem passo tenho que dar.
Fui ensinado de maneira
Não pensar que é besteira
O respeito demonstrar.
Calçada lisa de passeio decorado
Estrutura paralela
Gasto sola de chinela
Tropeçando vou andando
Para frente vou seguido
O caminho do meu destino
O meu pão eu vou ganhar.
Aprendi que o trabalho
Engrandece o grande homem
Dignifica consciência
Com prudência vou andando
Enxergando todo canto.
Candeeiro é minha luz
Que do poste se reluz
Para que eu possa enxergar.
Adiante vou seguindo
Essa luz do meu destino.
Como o tino que eu tomo
Casaco velho e de pano
Calça cerzida remendada
Que o tempo fez rasgar.
Não por raiva mais por uso
De um segundo dono
De ser única para todos
Dentro de um simples e belo lar.
Felicidade com pobreza
Esnobando a vazia mesa
Onde o alimento fez faltar.
Onde a fome é que manda
Felicidade só de engano
Bebe água para dormir
E o estomago enganado.
Outro dia a mesma lida
Da ruim e triste vida
De não ter nenhuma lida
Ou padrinho pra bancar.
Independente da situação
Vivo alegre e satisfeito
Vivo sempre do meu jeito.
Carnaval tem todo ano.
Aproveito os desencantos
Vivo sempre no meu canto
Porque sirvo de exemplo
Da estatística demográfica
De um país que rir de graça
Da desgraça do faminto.
De um pedinte do destino
Triste sina de um menino
Que um dia se fez homem.
Contentou-se com tão pouco
Pois o esforço se fez grande
Sem mais força de lutar.
Independente de toda situação
Bate no peito e questiona
Brasileiro, Por Que Não?
Luiz Menezes de Miranda
Legitimo neto de mestiço
De origem de cortiço
Morador de beco estreito
Onde carroça é transporte
Onde o bom dia e boa noite
Por quem passo tenho que dar.
Fui ensinado de maneira
Não pensar que é besteira
O respeito demonstrar.
Calçada lisa de passeio decorado
Estrutura paralela
Gasto sola de chinela
Tropeçando vou andando
Para frente vou seguido
O caminho do meu destino
O meu pão eu vou ganhar.
Aprendi que o trabalho
Engrandece o grande homem
Dignifica consciência
Com prudência vou andando
Enxergando todo canto.
Candeeiro é minha luz
Que do poste se reluz
Para que eu possa enxergar.
Adiante vou seguindo
Essa luz do meu destino.
Como o tino que eu tomo
Casaco velho e de pano
Calça cerzida remendada
Que o tempo fez rasgar.
Não por raiva mais por uso
De um segundo dono
De ser única para todos
Dentro de um simples e belo lar.
Felicidade com pobreza
Esnobando a vazia mesa
Onde o alimento fez faltar.
Onde a fome é que manda
Felicidade só de engano
Bebe água para dormir
E o estomago enganado.
Outro dia a mesma lida
Da ruim e triste vida
De não ter nenhuma lida
Ou padrinho pra bancar.
Independente da situação
Vivo alegre e satisfeito
Vivo sempre do meu jeito.
Carnaval tem todo ano.
Aproveito os desencantos
Vivo sempre no meu canto
Porque sirvo de exemplo
Da estatística demográfica
De um país que rir de graça
Da desgraça do faminto.
De um pedinte do destino
Triste sina de um menino
Que um dia se fez homem.
Contentou-se com tão pouco
Pois o esforço se fez grande
Sem mais força de lutar.
Independente de toda situação
Bate no peito e questiona
Brasileiro, Por Que Não?
Luiz Menezes de Miranda
Os seus cabelos brancos
Estes seu cabelos brancos
Que o tempo pintou
Mesclando gradativamente
De alegrias, desgostos e dor
Muitos mais foram às alegrias
Poucas foram desgostos e dor
O enbranquecimento dos teus cabelos
Tenho certeza
Foram feito de alegria e amor
Bem verdade já foram pretos
Reluzentes até brilhou
De tão negros que eram
Vamos saber quem desbotou
Felicidade colaborou
Com uma mecha em quantidade
Sabedoria forneceu alguma coisa
Mas quem o pintou mesmo foi à idade.
Salvador, 07/09/2008
Luiz Menezes de Miranda
Que o tempo pintou
Mesclando gradativamente
De alegrias, desgostos e dor
Muitos mais foram às alegrias
Poucas foram desgostos e dor
O enbranquecimento dos teus cabelos
Tenho certeza
Foram feito de alegria e amor
Bem verdade já foram pretos
Reluzentes até brilhou
De tão negros que eram
Vamos saber quem desbotou
Felicidade colaborou
Com uma mecha em quantidade
Sabedoria forneceu alguma coisa
Mas quem o pintou mesmo foi à idade.
Salvador, 07/09/2008
Luiz Menezes de Miranda
sábado, 6 de setembro de 2008
ILUSÕES DO AMANHÃ
Se você é poeta sinta a sensibilidade de um poeta que dizem que é EXEPECIONAL , não mentira.
Luiz Menezes
Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15, divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?
Luiz Menezes
Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15, divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?
Lágrimas
Lágrimas que pelo meu rosto correm
Seguindo caminhos desconhecidos
Regando os próprios poros
Lagrimas que agora as defino.
Lágrimas de ilusões
Que no sentido da mente
Faz-me tomar uma coisa por outra
Causando devaneio na mente.
Lágrimas de tristeza
Que me causas aflição
Parecendo uma flecha
Que me fere o coração
Lágrimas de desencanto
Que me faz chorar em compulsão
Deixando o soluço a mostra
Causando-me desilusão
Lágrimas de prazer
Essa sim me delicia
Causa-me satisfação
Contemplando minha alegria
Lágrimas de felicidade
Tem grande significado
Deixa o corpo em êxtase
Matando de vez a saudade
Porém tem uma lágrima
Que a gente nem imagina
É a lagrima do coração
Que chora por triste sina.
Luiz Menezes de Miranda 28/08/2008
Direitos autorais reservados
Seguindo caminhos desconhecidos
Regando os próprios poros
Lagrimas que agora as defino.
Lágrimas de ilusões
Que no sentido da mente
Faz-me tomar uma coisa por outra
Causando devaneio na mente.
Lágrimas de tristeza
Que me causas aflição
Parecendo uma flecha
Que me fere o coração
Lágrimas de desencanto
Que me faz chorar em compulsão
Deixando o soluço a mostra
Causando-me desilusão
Lágrimas de prazer
Essa sim me delicia
Causa-me satisfação
Contemplando minha alegria
Lágrimas de felicidade
Tem grande significado
Deixa o corpo em êxtase
Matando de vez a saudade
Porém tem uma lágrima
Que a gente nem imagina
É a lagrima do coração
Que chora por triste sina.
Luiz Menezes de Miranda 28/08/2008
Direitos autorais reservados
Tudo que vi
Na vida de tudo que vi
Nada me foi de passagem
Muitas foram mentiras
Poucas foram verdades.
Muitas vezes enganado
Deixei-me pelo medo levar
Muito mais por comodismo
Não porque querer aceitar
O menino que se torna homem
Sabendo enfrentar a mentira
Cria escudos de defesa
Quando homem se cria.
Mas quando aceita a mentira
Criando passividade
Vende-se a própria vida
Perdendo a liberdade
De tudo visto acima
Tomando com exemplo
Posso dizer com firmeza
Quem faz o homem é o tempo.
Luiz Menezes
Salvador 05/09/2008
Nada me foi de passagem
Muitas foram mentiras
Poucas foram verdades.
Muitas vezes enganado
Deixei-me pelo medo levar
Muito mais por comodismo
Não porque querer aceitar
O menino que se torna homem
Sabendo enfrentar a mentira
Cria escudos de defesa
Quando homem se cria.
Mas quando aceita a mentira
Criando passividade
Vende-se a própria vida
Perdendo a liberdade
De tudo visto acima
Tomando com exemplo
Posso dizer com firmeza
Quem faz o homem é o tempo.
Luiz Menezes
Salvador 05/09/2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
Os olhos
Hoje analisei os seus olhos
Que grande surpresa que tive
Eles me confessaram muitas coisas
Só coisas alegres e não tristes.
Quando lhe indaguei sobre esperança
Ele logo me respondeu
Há tenho como lema
Independente dos tropeços meus
Quando lhe indaguei a felicidade
E ele logo suspirou lema meu.
Amiga irmã minha
Alma gêmea que Deus me deu
Quando lhe perguntei sobre mim
Senti que parou e suspirou
Mas sem pestanejar logo me responde
Não sei, acho ou pode
Ser uma nova história de amor.
Mistérios são mistérios
Que guardamos em nossas mentes
O pior é que não podemos contestar
Sabemos que os olhos não mentem
Salvador, 27 de julho de 2008
Direitos autorais reservados.
Que grande surpresa que tive
Eles me confessaram muitas coisas
Só coisas alegres e não tristes.
Quando lhe indaguei sobre esperança
Ele logo me respondeu
Há tenho como lema
Independente dos tropeços meus
Quando lhe indaguei a felicidade
E ele logo suspirou lema meu.
Amiga irmã minha
Alma gêmea que Deus me deu
Quando lhe perguntei sobre mim
Senti que parou e suspirou
Mas sem pestanejar logo me responde
Não sei, acho ou pode
Ser uma nova história de amor.
Mistérios são mistérios
Que guardamos em nossas mentes
O pior é que não podemos contestar
Sabemos que os olhos não mentem
Salvador, 27 de julho de 2008
Direitos autorais reservados.
Amor
Você me aspira
Eu lhe aspiro também
Juntos criamos essências
Que só nos fazem bem
É pura química
Pode analisar
Dessa mistura
Estar nascendo algo
Passível de analisar
Eu entro com a semente
E você com a irrigação
O amor é nosso adubo
A felicidade a germinação
O fruto dessa mistura
Não sei dizer qual a cor
De uma coisa eu tenho certeza
Pode se dá a esse fruto o nome de:
Amor
Salvador, 28 de julho de 2008
Direitos autorais reservados.
Eu lhe aspiro também
Juntos criamos essências
Que só nos fazem bem
É pura química
Pode analisar
Dessa mistura
Estar nascendo algo
Passível de analisar
Eu entro com a semente
E você com a irrigação
O amor é nosso adubo
A felicidade a germinação
O fruto dessa mistura
Não sei dizer qual a cor
De uma coisa eu tenho certeza
Pode se dá a esse fruto o nome de:
Amor
Salvador, 28 de julho de 2008
Direitos autorais reservados.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Sou baiano
Sou um cara aprendido
Sou um cara decidido
Que a vida ensinou
Já levei muita porrada.
Já tomei muita pernada
Já fui ferido por amor
O importante é que estou vivo
Nesta vida eu convivo
Para esta história lhe contar
Meu amigo não se espante
Vou levantar o meu quebrante
Vou pegar o meu chapéu
Abanar a minha aba
Vou soprar o meu carvão que eu mesmo fiz molhar
Vou botar o pé na estrada
Vou seguir a direção
Vou abrindo essa picada
Estou indo adiante
Neste pique tão tranqüilo
Para nada encontrar
Pois sou um cara descansado
Sou um cara condenado
Que vive sempre no abandono
Meu lugar é qualquer canto
Vou morar naquele chão
Que ali existe um quarto
Que quando durmo já acordo bem cansado
Já fiz de tudo nessa vida
Já dormir e acordei
Já comi e sentir fome
Já cansei e to cansado
Já errei e sou errado
Tenho certeza sou um cara acomodado
Não por gosto, por cansaço.
Vou voltar pra minha rede
Vou matar a minha sede
Vou deitar pra fazer planos
Minha gente não se engane
Apesar de tudo isso
Tenho orgulho e sou baiano.
Luiz Menezes de Miranda
Salvador, julho 2008
Direitos autorais reservados
Sou um cara decidido
Que a vida ensinou
Já levei muita porrada.
Já tomei muita pernada
Já fui ferido por amor
O importante é que estou vivo
Nesta vida eu convivo
Para esta história lhe contar
Meu amigo não se espante
Vou levantar o meu quebrante
Vou pegar o meu chapéu
Abanar a minha aba
Vou soprar o meu carvão que eu mesmo fiz molhar
Vou botar o pé na estrada
Vou seguir a direção
Vou abrindo essa picada
Estou indo adiante
Neste pique tão tranqüilo
Para nada encontrar
Pois sou um cara descansado
Sou um cara condenado
Que vive sempre no abandono
Meu lugar é qualquer canto
Vou morar naquele chão
Que ali existe um quarto
Que quando durmo já acordo bem cansado
Já fiz de tudo nessa vida
Já dormir e acordei
Já comi e sentir fome
Já cansei e to cansado
Já errei e sou errado
Tenho certeza sou um cara acomodado
Não por gosto, por cansaço.
Vou voltar pra minha rede
Vou matar a minha sede
Vou deitar pra fazer planos
Minha gente não se engane
Apesar de tudo isso
Tenho orgulho e sou baiano.
Luiz Menezes de Miranda
Salvador, julho 2008
Direitos autorais reservados
sábado, 19 de julho de 2008
Não conto idade
Peguei carona no barco da idade
Para não ver os anos passarem
Estou sempre paralelo com ela
Sem nunca ter aprendido contar
O que comemoro, é primavera
Não conto anos de idade
Dos cem que ele me deu
Nem usei um terço da metade
Com isso sou sempre jovem
Em cada ano contado
O meu maior contentamento
É que cada dia que se passa
Sou sempre mais amado.
Luiz Menezes de Miranda
Julho de 2008
Para não ver os anos passarem
Estou sempre paralelo com ela
Sem nunca ter aprendido contar
O que comemoro, é primavera
Não conto anos de idade
Dos cem que ele me deu
Nem usei um terço da metade
Com isso sou sempre jovem
Em cada ano contado
O meu maior contentamento
É que cada dia que se passa
Sou sempre mais amado.
Luiz Menezes de Miranda
Julho de 2008
O nada
Hoje acordei sem inspiração
Mais estava com vontade de escrever
Tentei sugar do nada
Alguma coisa proveitosa
Que me desse algum prazer
Pensei em amor perdido
Também em paixão reprimida
Tentei até cicatrizes
Para rever velhas feridas
Nada disto me inspirou
Continuei nesse marasmo
Até que me surgiu a lembrança
Que independente de tudo
Eu ainda sou amado.
Jarbas meu pai, Lica minha mãe, Max meu filho
E Jully minha caçulinha.
Salvador, 19 de julho de 2008
Direitos reservados
Mais estava com vontade de escrever
Tentei sugar do nada
Alguma coisa proveitosa
Que me desse algum prazer
Pensei em amor perdido
Também em paixão reprimida
Tentei até cicatrizes
Para rever velhas feridas
Nada disto me inspirou
Continuei nesse marasmo
Até que me surgiu a lembrança
Que independente de tudo
Eu ainda sou amado.
Jarbas meu pai, Lica minha mãe, Max meu filho
E Jully minha caçulinha.
Salvador, 19 de julho de 2008
Direitos reservados
Dercy Gonçalves
Dercy Gonçalves
Hoje o riso ficou triste
Triste também ficou o Brasil
Morreu Dercy Gonçalves
A alegria do país.
Já estou imaginando
Como será sua chegada lá no céu
Gozando com a cara de São Pedro
Ou bulindo no saco de Papai Noel
De uma coisa eu tenho certeza
O céu vai se vangloriar
De uma pessoa tão destina
Que nesse reino foi morar.
Salvador, 18/07/2008
Hoje o riso ficou triste
Triste também ficou o Brasil
Morreu Dercy Gonçalves
A alegria do país.
Já estou imaginando
Como será sua chegada lá no céu
Gozando com a cara de São Pedro
Ou bulindo no saco de Papai Noel
De uma coisa eu tenho certeza
O céu vai se vangloriar
De uma pessoa tão destina
Que nesse reino foi morar.
Salvador, 18/07/2008
Saudade
Saudade
Como doe essa tristeza
Que machuca o meu coração
Deixando despedaçada minha alma
E me causando solidão
Não sei por que Deus permite
Que a gente venha a sofre
Desequilibrando a emoção
E as lágrimas começam a descer.
Rolando face a baixo.
Parecendo chafariz
Inundando essa saudade
De alguém que partiu .
Luiz Menezes de Miranda
Salvador, 18/07/2008
Como doe essa tristeza
Que machuca o meu coração
Deixando despedaçada minha alma
E me causando solidão
Não sei por que Deus permite
Que a gente venha a sofre
Desequilibrando a emoção
E as lágrimas começam a descer.
Rolando face a baixo.
Parecendo chafariz
Inundando essa saudade
De alguém que partiu .
Luiz Menezes de Miranda
Salvador, 18/07/2008
sábado, 5 de julho de 2008
DESPINDO-ME
Vou despir o meu espírito
Para falar de mim mesmo
Penetrar no meu interior
Sem um mínimo de medo
Vou falar de mim mesmo
Reclamar o que tenho direito
Amor, sexo, carinho e paixão.
E alegar o que não tem jeito.
Quero me fotografar
Sentindo os meus desejos
Gozando dos delírios
E dos toques dos meus dedos.
Vou deslizar todo o meu corpo.
Em uma plena sensação.
Sentir o orgasmo plenamente
Diante dessa louca tentação.
Luiz Menezes de Miranda
VOLTAR
Como é bom poder voltar
Seja lá de onde for
O importante é poder voltar
Voltar da escola para casa
Voltar para pedir desculpas
Voltar para pedir perdão
Voltar ao passado
Voltando as boas recordações
Voltar ao antigo bairro
Voltando a rever os velhos amigos
Não importa o motivo da volta
O importante é poder voltar
Do estádio mesmo seu time tendo perdido
Mesmo estado aborrecido
Voltar depois de ter brigado
Voltar para o seu grande amor
Mesmo você estando errado
Depois de tantas brigas
Voltar, mesmo que o caminho seja longo
Pois a alegria da voltar é ter a certeza
Que conseguimos voltar.
Simões Filho, 02 de abril 2006
COMPLICADA LÍNGUA PORTUGUESA
Português língua complicada
Bem difícil de entender
Se pronuncia de uma maneira
E se usa outra forma para escrever
É acento de todos os lados
Um para lá outro para cá
Tem até o chapeuzinho
Para a turma colocar
A vírgula, mal colocada
Dá dupla interpretação
Temos que ter muito cuidado
Para não termos decepção.
Tem ponto final
Também tem interrogação
Tem ponto e vírgula
Tem até exclamação
Sem deixar de falar no famoso travessão
Obrigada, minha pró
Você pode acreditar
Se não fosse você
A coisa iria se complicar
Luiz Miranda
SALVADOR
Essa é minha Salvador.
Misto de encanto e magia
Que eu amo como se fosse
Fonte eterna de poesia
No mundo não existe
Nada igual
Podem ter a certeza
É a mais bela capital
Tem praias formosas e belas
Tem lindos casarios
Tem o forte de São Pedro
Também tem o Pelourinho
Uma coisa eu vou lhe dizer
Pode acreditar
O dia que visitares Salvador
Você vai se apaixonar
Luiz e Max Miranda
SILÊNCIO DO ESCRITOR
Sentado em um canto da sala
Como era de costume fazer
Ficava ali quietinho
Sem uma palavra dizer
Tinha medo de perturbar
O silêncio do escritor
Sabias que estava a imaginar
Alguma história de amor
Não sei se era Gabriela
Ou o Capitães de Areia
Seria Jubiabá?
Ou Dona Flor e seus dois maridos?
A linda canção escutar.
É doce morrer no mar.
Bati a porta com força
Fingindo ser sem querer
Para despertar o escritor
E para máquina ele correr
Botando no papel
Tudo que estavas a pensar
Pois tinha uma certeza
Que mais um livro, ele iria criar.
Luiz Miranda
A ESPERA
Se me dessem a oportunidade
De um pedido a fazer
Gostaria de pedir muitos outros
Pois, um só não vai me satisfazer
Não é egoísmo, é necessidade
Todo ser humano, precisas da sua liberdade
Liberdade que eu falo
Não é a de situação
É aquela em que o livre arbítrio
Fala igual ao coração
Queria ser médico, dentista, advogado ou contador
Mas a sorte não me deu a chance
Sou apenas, poeta e escritor
Vivo de momentos áureos da vida
Pendurado na esperança da improvisação
Esperando ansioso e atento
Que me chegue a inspiração
Luiz Menezes
SEUS OLHOS
Os teus olhos têm as cores
Que nenhum um outro possui
É um misto de encanto e amor
É a minha verdadeira luz
Com franqueza não sei dizer
Qual a verdadeira cor
Sei que tem a beleza
E a transparência do amor
Não tenho certeza que sejam:
Pretos, castanhos, verdes ou azuis
Sei que são maravilhosos
São eles, a minha perola de luz
Com seu brilho constante
Vive sempre a me cegar
Não tenho olhos para outros olhos
O destino dos meus olhos
É os seus olhos olhar
Luiz Menezes
COMO POSSO COMPREENDER
Como posso compreender
Uma coisa complicada
Que mata, fere e maltrata
Parecendo até madrasta
Como posso compreender
Uma coisa doentia
Que quando ferido fica
Causa desgraça e agonia.
Como posso compreender
Uma coisa tendenciosa
Quer não admite rivalidade
E que só quer a exclusividade
Como posso compreender
Uma coisa que é só impa
Sugando raivosamente
Até virar ferida
Ferida que marca deixa
Lá por dentro e fora também
Deixando dilacerado
À quem um dia lhe quis bem
Hoje eu tenho a certeza
Vocês podem Acreditar
Nunca mais amarei ninguém
Prefiro uma pedra a incomodar
Dentro do meu sapato
Maltratando o calcanhar.
Luiz M Miranda
SEMPRE A SUA ESPERA
Desde que lhe conheci
Nunca mais tive ninguém
Só vejo você na minha frente
Nunca mais olhei ninguém
Lamento não vale a pena
Tudo que sinto por você
Teu desprezo me maltrata
E me causa muita dor
Me, fazendo nessa vida.
Um verdadeiro sofredor.
Sofro tanto que nem sei
Qual será o meu destino
Em não poder tocar você
Nem ser sempre o seu menino.
Hoje já estou bem maduro
Para você não sirvo mais
Não sou mais aquele moreno simpático
A quem você chamava de meu rapaz
Mais uma coisa eu lhe afirmo
E tenho a certeza também
Que estais amando outra pessoa
A quem você hoje chama de meu bem
Também quero que tenha a certeza
E pode acreditar
O dia que me quiseres de volta
Estarei sempre a lhe esperar
Esquecerei todo o sofrimento
Passado a tempo atrás
Quero tornar a ouvir da sua boca
Que ainda sou o seu rapaz.
Luiz Miranda
AMOR TRAIDOR
Há muitos tempos atrás
Conheci certo alguém
Que me fez juras de amor
E me fez sofrer também
Passaram-se alguns anos
Para ser mais exatos foram trinta e dois
De amor e paixão une lateral
Não era amor a dois
Isso me traz tristeza
E me faz incapaz
De amar outro alguém
Para não sofre já mais
Hoje tenho minhas restrições em ralação ao amor
Não me ligo a mais ninguém
Para não voltar à dor
De amar sem ser amado
E viver sempre na dor
Luiz Menezes
EU E VOCÊ
Desde de que lhe conheci
Você mudou a minha vida
Você mudou a minha mente
Você fez revolução na minha vida
E agora seguiremos juntos, sem destino
Viveremos milhares de loucuras
Sem um dia certo para acabar.
Eu quero te conhecer melhor
Em todos os sentidos.
O que é que te excita?
O que te faz feliz?
Olhe escute o que tenho a lhe dizer
Seremos capazes de fazer
Tudo que for proibido
Tudo que for censurado
Tudo que for pecado.
Você chegou
E mudou a minha vida
Vamos mudar o mundo?
Junto poderemos mudar tudo
E se não formos nós?
Quem mais poderá mudar nossas vidas?
A vida terminaOnde começa o amor
E o nosso amor
Está no limite de tudo
Um dia o mundo acaba
A vida acaba sem razão
Tudo se destrói com o tempo
Tudo que for pecado.
Eu gosto de olhar
Para os seus olhos
E sentir a sua presença
Todo o seu carinho
Como se fosse um mundo
A ser conquistado.
Obrigado Deus, por ter me dado amigos.
Luiz Menezes
A MENSAGEM
Um dia recebi uma mensagem
Senti que era algo celestial
Falava sobre a minha passagem
Neste planeta tão banal
Falava sobre os meus sentimentos
Falava sobre a esperança
E também sobre os sonhos
Que estariam presentes em minha vida
Nesta mensagem, pedia
Para as esperanças não perder
E nem deixar de sonhar por um dia
Pois meus problemas estão para acabar
Pedia, também, para não ter medo da derrota
Para não ter pensamento pessimista
Pois a esperança é tão bela
Quanto à felicidade nos olhos dos meus filhos
Luiz Menezes
O VENTO CONFIDENTE
Tento guardado um segredo
Dentro do meu coração
Tento revelar para alguém
Mas não encontro condição.
Gostaria de externar
Todos os meus sentimentos,
Já que não posso fazer
Jogo todos ao vento
E se ele for mensageiro
Acredito que ele seja
Você logo vai saber
Todos os meus pensamentos
Desejos e prazer
Mas se ele for meu confidente
Poderei a ele falar
Porque tenho a certeza
Que segredo ele, pode guardar.
Cheguei à conclusão
Que devo esperar a ventania
Para o segredo ser contado
Com amor, calma e alegria.
E se ele tentar lhe enganar
Baralhando todas as letras
Vou lhe ensinar a formula
Para que decifre a tal surpresa
Leia de baixo para cima, de trás para frente
Com calma, amor e certeza.
oãçaroc uem od ortned êcov
arap odavreser ragul mu etsixe
que ed azetrec a ahnet e oãçautis
ahnim a adnetne, êcov euq orepsE
Luiz Menezes
AUTO ESTIMA
Podem acreditar
Não sou maluco,
Por gostar de mim mesmo
É que me encontro nessa situação
Andando interiorizado
Com os olhos virados para dentro de mim mesmo
Como se tivesse pisando em ovos
Somente por cuidados
E não por ter medo
De uma louca paixão
De amar a mim mesmo
E em toda a ocasião,
Essa paixão é tão louca
Que vou lhe explicar a situação
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto
É com saudades de mim.
Como se chora um amante
Assim me choro a mim mesmo
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo
Por isso não vivo sem mim
Por isso me amo a mim mesmo
Luiz Menezes
SOU DO JEITÃO DE DEUS
Eu tenho qualquer idade
Eu moro em qualquer coração,
Basta deixarem
Eu amo qualquer pessoa
Porque tenho a pobreza de Deus
Tenho a humildade de Deus
Tenho a felicidade que Deus me deu
Eu tenho calos nas mãos
Pois Deus me ensinou a ser honesto e trabalhar
Eu tenho a sabedoria no coração
Meus pés já foram inchados de tanto andar
Em busca da felicidade
Tenho a obediência de Deus
A caridade e a verdade de Deus
A virilidade de Deus
Mas mesmo assim não sou aceito por determinadas pessoas
Sim, não sou aceito.
Pois, acham que sou manco, doente e feio, dizem que até sou mulato.
Mas não importa, sou do jeitão de Deus
Mas eles não me aceitam, porque sou assim.
Querem que eu seja do jeito que eles querem.
Do jeito do Deus deles, que é o mesmo Deus meu.
Tudo é questão de ótica.Luiz Menezes de Miranda
EU SOU PSICANALISTA
Eu sou Psicanalista
E o ter sido
Nunca me fez triste assim
Pois mesmo sendo psicanalista
Nunca me afastei de mim
A prova que eu não finjo ser
É que sou um psicanalista real
E com idéias de analises concreta
Não sou simples mortal
Sou mais que isso tudo
Eu sou Freud atual
Eu sou o id, eu sou prazer.
Eu sou festa eu sou alegria
Eu gosto de tudo que é bom
Farra, mulher e fantasias.
Sou o ego, sou seu chefe.
Sou parte do psique.
Sou eu quem manda
E você só faz o que eu quero fazer
Não adianta me contestar
Sou eu que mando em você
Eu sou o superego
Eu sou o juiz
Condeno quem está errado
Eu sou o ditador
Da consciência, da auto-observação.
Da formação de idéias
É por meio das restrições ou compunções
Que eu formo as proibições
Eu sou tudo isso e inda mais
Sou verso da pulsão
Morte, fome e vida.
Sou Deus das imaginações
Tem psicanalista que é fera
Psicanalista de auto-conhecimento.
Tem paciente que é idiota
E não faz nada para ajudar a gente
Essa é a diferença
Entre psicanalista e paciente.
Dizem que psicanalista é louco
Por fazer analise do mundo
Me ferir com o comentário
E me revoltei com o mundo
Parei e pensei
E vi que tropecei
Nada fiz para obter conquista
Pois logo ficou a vista
Que eu estava pelo avesso.
Tudo foi questão
Para eu pára e analisar
Que uma fase mal vivida
Me deixou a pensar
Um complexo de Édipo
Me levou a fraca situação
Só pude resolver tudo
Através de analises e regressão.
Esse tal de Édipo que falam
É danado pra chuchu
É filho amando mãe
E filha amando pai
Em um desejo proibido
Em um desejo carnal
Luiz Menezes
EU MINHA MENTE E O ÀLCOOL
Existem lugares obscuros na mente também obscura,onde tudo é possível.
A minha mente acusa
Eu, o homem.
A minha mente destrói
Eu, o homem.
A minha mente é fatal.
A minha mente tem dois, irmãos.
A inveja e o interesse.
Tem também uma prima: a ganância.
É filha da carência, e do ego.
Dizem que tem um tio louco: o id
Fez-lhe falta o avô, o superego.
Desposou a sua sensualidade,
Por conselho do seu irmão, interesse,
Em favor da irmã, a inveja.
Tiveram três filhos:
O medíocre, o egoísmo.
Este saiu o avô todinho,
E o egocentrismo.
Deste dizem que é
reencarnação do próprio!
Mas ninguém prova...
Morram na mesma aldeia,
Comem no mesmo prato,
Dormem em camas iguais,
Todos.
Todos se casaram,
E continuam, poluindo a minha mente,
Com suas crias.
Busco o escapismo como fuga,
O álcool e o meu amigo,
Só ele me neutraliza de pensar.
Me escondo atrás da bebida,
Fujo da realidade, com falta de hombridade,
Para os meus problemas enfrentar.
Sou fraco de corpo e mente,
É por isso que o id vive contente
Dentro do habita.
Preciso de alguém,
Que ajude a minha sina,
Que me mostre o caminho certo
Para que eu encontre
A minha auto-estima.
Estou perdido e mal amado,
Estou no chão, desesperado.
Fuga é o meu nome,
Nessa concepção.
Sigo desesperado em busca de solução.
O álcool é o meu amigo,
É o meu sustentáculo,
Nessa briga de cão.
Luiz Menezes
NOELICE
(Lica)
Uma incrível mulher que nos deu a luz da vida
Presença serena que nos inspira confiança.
Dedicação constante que nos ensina a amar.
Simplicidade que nos desperta para a fé.
Olhar profundo que nos invoca bondade.
Ternura que nos sensibiliza.
Semblante tranqüilo que nos lembra a face materna de Deus.
Essa é a minha MÃE
Hoje tirei o dia
Para falar de uma grande mulher
De caráter e dignidade, personalidade e muita fé
Podem imaginar um ser humano especial
Que veio ao mundo com uma responsabilidade fundamental
Deus lhe delegou uma grande missão
Criar onze filhos como amor e dedicação
Executando uma tarefa árdua
Em uma bacia de roupas sujas
E queimando a barriga no fogão
Hoje já está bem velinha
Dos oitentas já passou
Todos os dias eu rezo
Pedindo a Nosso Senhor
Que lhe der muitos anos de vida
Para continuar em nosso convívio
Manda e desmanda
Em todos os seus onze filhos
Luiz Menezes
SAUDADE DO MEU PAI
Hoje sentei para escrever uma história
Pensei em escrever alguma coisa banal
Mas de repente me bateu uma saudade
De alguém que se chama Sinval
Há meu querido pai.
Quando saudade você me faz
Dos conselhos e das sabedorias
Que infelizmente não os ouço mais
Deus lhe convocou prematuramente
Para outras missões lá no céu
Deixando órfão onze filhos
E viúva, uma grande mulher
Não sei se concordo com Deus
Em tirar-los do convívio meu
Deixando dilacerado
O coração de um filho seu
Pode mil anos passar
Que nunca vou lhe esquecer
Até que Deus me permita
Um dia lá no céu
Poder morar com você
Luiz Miranda
Vou despir o meu espírito
Para falar de mim mesmo
Penetrar no meu interior
Sem um mínimo de medo
Vou falar de mim mesmo
Reclamar o que tenho direito
Amor, sexo, carinho e paixão.
E alegar o que não tem jeito.
Quero me fotografar
Sentindo os meus desejos
Gozando dos delírios
E dos toques dos meus dedos.
Vou deslizar todo o meu corpo.
Em uma plena sensação.
Sentir o orgasmo plenamente
Diante dessa louca tentação.
Luiz Menezes de Miranda
VOLTAR
Como é bom poder voltar
Seja lá de onde for
O importante é poder voltar
Voltar da escola para casa
Voltar para pedir desculpas
Voltar para pedir perdão
Voltar ao passado
Voltando as boas recordações
Voltar ao antigo bairro
Voltando a rever os velhos amigos
Não importa o motivo da volta
O importante é poder voltar
Do estádio mesmo seu time tendo perdido
Mesmo estado aborrecido
Voltar depois de ter brigado
Voltar para o seu grande amor
Mesmo você estando errado
Depois de tantas brigas
Voltar, mesmo que o caminho seja longo
Pois a alegria da voltar é ter a certeza
Que conseguimos voltar.
Simões Filho, 02 de abril 2006
COMPLICADA LÍNGUA PORTUGUESA
Português língua complicada
Bem difícil de entender
Se pronuncia de uma maneira
E se usa outra forma para escrever
É acento de todos os lados
Um para lá outro para cá
Tem até o chapeuzinho
Para a turma colocar
A vírgula, mal colocada
Dá dupla interpretação
Temos que ter muito cuidado
Para não termos decepção.
Tem ponto final
Também tem interrogação
Tem ponto e vírgula
Tem até exclamação
Sem deixar de falar no famoso travessão
Obrigada, minha pró
Você pode acreditar
Se não fosse você
A coisa iria se complicar
Luiz Miranda
SALVADOR
Essa é minha Salvador.
Misto de encanto e magia
Que eu amo como se fosse
Fonte eterna de poesia
No mundo não existe
Nada igual
Podem ter a certeza
É a mais bela capital
Tem praias formosas e belas
Tem lindos casarios
Tem o forte de São Pedro
Também tem o Pelourinho
Uma coisa eu vou lhe dizer
Pode acreditar
O dia que visitares Salvador
Você vai se apaixonar
Luiz e Max Miranda
SILÊNCIO DO ESCRITOR
Sentado em um canto da sala
Como era de costume fazer
Ficava ali quietinho
Sem uma palavra dizer
Tinha medo de perturbar
O silêncio do escritor
Sabias que estava a imaginar
Alguma história de amor
Não sei se era Gabriela
Ou o Capitães de Areia
Seria Jubiabá?
Ou Dona Flor e seus dois maridos?
A linda canção escutar.
É doce morrer no mar.
Bati a porta com força
Fingindo ser sem querer
Para despertar o escritor
E para máquina ele correr
Botando no papel
Tudo que estavas a pensar
Pois tinha uma certeza
Que mais um livro, ele iria criar.
Luiz Miranda
A ESPERA
Se me dessem a oportunidade
De um pedido a fazer
Gostaria de pedir muitos outros
Pois, um só não vai me satisfazer
Não é egoísmo, é necessidade
Todo ser humano, precisas da sua liberdade
Liberdade que eu falo
Não é a de situação
É aquela em que o livre arbítrio
Fala igual ao coração
Queria ser médico, dentista, advogado ou contador
Mas a sorte não me deu a chance
Sou apenas, poeta e escritor
Vivo de momentos áureos da vida
Pendurado na esperança da improvisação
Esperando ansioso e atento
Que me chegue a inspiração
Luiz Menezes
SEUS OLHOS
Os teus olhos têm as cores
Que nenhum um outro possui
É um misto de encanto e amor
É a minha verdadeira luz
Com franqueza não sei dizer
Qual a verdadeira cor
Sei que tem a beleza
E a transparência do amor
Não tenho certeza que sejam:
Pretos, castanhos, verdes ou azuis
Sei que são maravilhosos
São eles, a minha perola de luz
Com seu brilho constante
Vive sempre a me cegar
Não tenho olhos para outros olhos
O destino dos meus olhos
É os seus olhos olhar
Luiz Menezes
COMO POSSO COMPREENDER
Como posso compreender
Uma coisa complicada
Que mata, fere e maltrata
Parecendo até madrasta
Como posso compreender
Uma coisa doentia
Que quando ferido fica
Causa desgraça e agonia.
Como posso compreender
Uma coisa tendenciosa
Quer não admite rivalidade
E que só quer a exclusividade
Como posso compreender
Uma coisa que é só impa
Sugando raivosamente
Até virar ferida
Ferida que marca deixa
Lá por dentro e fora também
Deixando dilacerado
À quem um dia lhe quis bem
Hoje eu tenho a certeza
Vocês podem Acreditar
Nunca mais amarei ninguém
Prefiro uma pedra a incomodar
Dentro do meu sapato
Maltratando o calcanhar.
Luiz M Miranda
SEMPRE A SUA ESPERA
Desde que lhe conheci
Nunca mais tive ninguém
Só vejo você na minha frente
Nunca mais olhei ninguém
Lamento não vale a pena
Tudo que sinto por você
Teu desprezo me maltrata
E me causa muita dor
Me, fazendo nessa vida.
Um verdadeiro sofredor.
Sofro tanto que nem sei
Qual será o meu destino
Em não poder tocar você
Nem ser sempre o seu menino.
Hoje já estou bem maduro
Para você não sirvo mais
Não sou mais aquele moreno simpático
A quem você chamava de meu rapaz
Mais uma coisa eu lhe afirmo
E tenho a certeza também
Que estais amando outra pessoa
A quem você hoje chama de meu bem
Também quero que tenha a certeza
E pode acreditar
O dia que me quiseres de volta
Estarei sempre a lhe esperar
Esquecerei todo o sofrimento
Passado a tempo atrás
Quero tornar a ouvir da sua boca
Que ainda sou o seu rapaz.
Luiz Miranda
AMOR TRAIDOR
Há muitos tempos atrás
Conheci certo alguém
Que me fez juras de amor
E me fez sofrer também
Passaram-se alguns anos
Para ser mais exatos foram trinta e dois
De amor e paixão une lateral
Não era amor a dois
Isso me traz tristeza
E me faz incapaz
De amar outro alguém
Para não sofre já mais
Hoje tenho minhas restrições em ralação ao amor
Não me ligo a mais ninguém
Para não voltar à dor
De amar sem ser amado
E viver sempre na dor
Luiz Menezes
EU E VOCÊ
Desde de que lhe conheci
Você mudou a minha vida
Você mudou a minha mente
Você fez revolução na minha vida
E agora seguiremos juntos, sem destino
Viveremos milhares de loucuras
Sem um dia certo para acabar.
Eu quero te conhecer melhor
Em todos os sentidos.
O que é que te excita?
O que te faz feliz?
Olhe escute o que tenho a lhe dizer
Seremos capazes de fazer
Tudo que for proibido
Tudo que for censurado
Tudo que for pecado.
Você chegou
E mudou a minha vida
Vamos mudar o mundo?
Junto poderemos mudar tudo
E se não formos nós?
Quem mais poderá mudar nossas vidas?
A vida terminaOnde começa o amor
E o nosso amor
Está no limite de tudo
Um dia o mundo acaba
A vida acaba sem razão
Tudo se destrói com o tempo
Tudo que for pecado.
Eu gosto de olhar
Para os seus olhos
E sentir a sua presença
Todo o seu carinho
Como se fosse um mundo
A ser conquistado.
Obrigado Deus, por ter me dado amigos.
Luiz Menezes
A MENSAGEM
Um dia recebi uma mensagem
Senti que era algo celestial
Falava sobre a minha passagem
Neste planeta tão banal
Falava sobre os meus sentimentos
Falava sobre a esperança
E também sobre os sonhos
Que estariam presentes em minha vida
Nesta mensagem, pedia
Para as esperanças não perder
E nem deixar de sonhar por um dia
Pois meus problemas estão para acabar
Pedia, também, para não ter medo da derrota
Para não ter pensamento pessimista
Pois a esperança é tão bela
Quanto à felicidade nos olhos dos meus filhos
Luiz Menezes
O VENTO CONFIDENTE
Tento guardado um segredo
Dentro do meu coração
Tento revelar para alguém
Mas não encontro condição.
Gostaria de externar
Todos os meus sentimentos,
Já que não posso fazer
Jogo todos ao vento
E se ele for mensageiro
Acredito que ele seja
Você logo vai saber
Todos os meus pensamentos
Desejos e prazer
Mas se ele for meu confidente
Poderei a ele falar
Porque tenho a certeza
Que segredo ele, pode guardar.
Cheguei à conclusão
Que devo esperar a ventania
Para o segredo ser contado
Com amor, calma e alegria.
E se ele tentar lhe enganar
Baralhando todas as letras
Vou lhe ensinar a formula
Para que decifre a tal surpresa
Leia de baixo para cima, de trás para frente
Com calma, amor e certeza.
oãçaroc uem od ortned êcov
arap odavreser ragul mu etsixe
que ed azetrec a ahnet e oãçautis
ahnim a adnetne, êcov euq orepsE
Luiz Menezes
AUTO ESTIMA
Podem acreditar
Não sou maluco,
Por gostar de mim mesmo
É que me encontro nessa situação
Andando interiorizado
Com os olhos virados para dentro de mim mesmo
Como se tivesse pisando em ovos
Somente por cuidados
E não por ter medo
De uma louca paixão
De amar a mim mesmo
E em toda a ocasião,
Essa paixão é tão louca
Que vou lhe explicar a situação
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto
É com saudades de mim.
Como se chora um amante
Assim me choro a mim mesmo
Eu fui amante inconstante
Que se traiu a si mesmo
Por isso não vivo sem mim
Por isso me amo a mim mesmo
Luiz Menezes
SOU DO JEITÃO DE DEUS
Eu tenho qualquer idade
Eu moro em qualquer coração,
Basta deixarem
Eu amo qualquer pessoa
Porque tenho a pobreza de Deus
Tenho a humildade de Deus
Tenho a felicidade que Deus me deu
Eu tenho calos nas mãos
Pois Deus me ensinou a ser honesto e trabalhar
Eu tenho a sabedoria no coração
Meus pés já foram inchados de tanto andar
Em busca da felicidade
Tenho a obediência de Deus
A caridade e a verdade de Deus
A virilidade de Deus
Mas mesmo assim não sou aceito por determinadas pessoas
Sim, não sou aceito.
Pois, acham que sou manco, doente e feio, dizem que até sou mulato.
Mas não importa, sou do jeitão de Deus
Mas eles não me aceitam, porque sou assim.
Querem que eu seja do jeito que eles querem.
Do jeito do Deus deles, que é o mesmo Deus meu.
Tudo é questão de ótica.Luiz Menezes de Miranda
EU SOU PSICANALISTA
Eu sou Psicanalista
E o ter sido
Nunca me fez triste assim
Pois mesmo sendo psicanalista
Nunca me afastei de mim
A prova que eu não finjo ser
É que sou um psicanalista real
E com idéias de analises concreta
Não sou simples mortal
Sou mais que isso tudo
Eu sou Freud atual
Eu sou o id, eu sou prazer.
Eu sou festa eu sou alegria
Eu gosto de tudo que é bom
Farra, mulher e fantasias.
Sou o ego, sou seu chefe.
Sou parte do psique.
Sou eu quem manda
E você só faz o que eu quero fazer
Não adianta me contestar
Sou eu que mando em você
Eu sou o superego
Eu sou o juiz
Condeno quem está errado
Eu sou o ditador
Da consciência, da auto-observação.
Da formação de idéias
É por meio das restrições ou compunções
Que eu formo as proibições
Eu sou tudo isso e inda mais
Sou verso da pulsão
Morte, fome e vida.
Sou Deus das imaginações
Tem psicanalista que é fera
Psicanalista de auto-conhecimento.
Tem paciente que é idiota
E não faz nada para ajudar a gente
Essa é a diferença
Entre psicanalista e paciente.
Dizem que psicanalista é louco
Por fazer analise do mundo
Me ferir com o comentário
E me revoltei com o mundo
Parei e pensei
E vi que tropecei
Nada fiz para obter conquista
Pois logo ficou a vista
Que eu estava pelo avesso.
Tudo foi questão
Para eu pára e analisar
Que uma fase mal vivida
Me deixou a pensar
Um complexo de Édipo
Me levou a fraca situação
Só pude resolver tudo
Através de analises e regressão.
Esse tal de Édipo que falam
É danado pra chuchu
É filho amando mãe
E filha amando pai
Em um desejo proibido
Em um desejo carnal
Luiz Menezes
EU MINHA MENTE E O ÀLCOOL
Existem lugares obscuros na mente também obscura,onde tudo é possível.
A minha mente acusa
Eu, o homem.
A minha mente destrói
Eu, o homem.
A minha mente é fatal.
A minha mente tem dois, irmãos.
A inveja e o interesse.
Tem também uma prima: a ganância.
É filha da carência, e do ego.
Dizem que tem um tio louco: o id
Fez-lhe falta o avô, o superego.
Desposou a sua sensualidade,
Por conselho do seu irmão, interesse,
Em favor da irmã, a inveja.
Tiveram três filhos:
O medíocre, o egoísmo.
Este saiu o avô todinho,
E o egocentrismo.
Deste dizem que é
reencarnação do próprio!
Mas ninguém prova...
Morram na mesma aldeia,
Comem no mesmo prato,
Dormem em camas iguais,
Todos.
Todos se casaram,
E continuam, poluindo a minha mente,
Com suas crias.
Busco o escapismo como fuga,
O álcool e o meu amigo,
Só ele me neutraliza de pensar.
Me escondo atrás da bebida,
Fujo da realidade, com falta de hombridade,
Para os meus problemas enfrentar.
Sou fraco de corpo e mente,
É por isso que o id vive contente
Dentro do habita.
Preciso de alguém,
Que ajude a minha sina,
Que me mostre o caminho certo
Para que eu encontre
A minha auto-estima.
Estou perdido e mal amado,
Estou no chão, desesperado.
Fuga é o meu nome,
Nessa concepção.
Sigo desesperado em busca de solução.
O álcool é o meu amigo,
É o meu sustentáculo,
Nessa briga de cão.
Luiz Menezes
NOELICE
(Lica)
Uma incrível mulher que nos deu a luz da vida
Presença serena que nos inspira confiança.
Dedicação constante que nos ensina a amar.
Simplicidade que nos desperta para a fé.
Olhar profundo que nos invoca bondade.
Ternura que nos sensibiliza.
Semblante tranqüilo que nos lembra a face materna de Deus.
Essa é a minha MÃE
Hoje tirei o dia
Para falar de uma grande mulher
De caráter e dignidade, personalidade e muita fé
Podem imaginar um ser humano especial
Que veio ao mundo com uma responsabilidade fundamental
Deus lhe delegou uma grande missão
Criar onze filhos como amor e dedicação
Executando uma tarefa árdua
Em uma bacia de roupas sujas
E queimando a barriga no fogão
Hoje já está bem velinha
Dos oitentas já passou
Todos os dias eu rezo
Pedindo a Nosso Senhor
Que lhe der muitos anos de vida
Para continuar em nosso convívio
Manda e desmanda
Em todos os seus onze filhos
Luiz Menezes
SAUDADE DO MEU PAI
Hoje sentei para escrever uma história
Pensei em escrever alguma coisa banal
Mas de repente me bateu uma saudade
De alguém que se chama Sinval
Há meu querido pai.
Quando saudade você me faz
Dos conselhos e das sabedorias
Que infelizmente não os ouço mais
Deus lhe convocou prematuramente
Para outras missões lá no céu
Deixando órfão onze filhos
E viúva, uma grande mulher
Não sei se concordo com Deus
Em tirar-los do convívio meu
Deixando dilacerado
O coração de um filho seu
Pode mil anos passar
Que nunca vou lhe esquecer
Até que Deus me permita
Um dia lá no céu
Poder morar com você
Luiz Miranda
TRISTE E DESLEIXADO
A vida me fez assim, triste e desleixado,
Sempre a procura de tudo
E nunca encontrando nada.
Como sou um cara de esperança.
Nunca me deixo abater
Boto meu pé na estrada
Estou sempre à procura do que fazer
Nessa vida posso levar
Mágoa e decepção
Diante disso tudo
Ainda tenho amor no coração
Esse é o meu lema
Pode mil anos passar
Um dia ainda terei
A chance de ser amado.
Luiz Menezes de Miranda
Direitos autorais reservados
16/06/2008
Sempre a procura de tudo
E nunca encontrando nada.
Como sou um cara de esperança.
Nunca me deixo abater
Boto meu pé na estrada
Estou sempre à procura do que fazer
Nessa vida posso levar
Mágoa e decepção
Diante disso tudo
Ainda tenho amor no coração
Esse é o meu lema
Pode mil anos passar
Um dia ainda terei
A chance de ser amado.
Luiz Menezes de Miranda
Direitos autorais reservados
16/06/2008
SAUDADES
Como doe essa tristeza
Que machuca o meu coração
Deixando despedaçada minha alma
E me causando solidão
Não sei por que Deus permite
Que a gente venha a sofre
Desequilibrando a emoção
E as lágrimas começam a descer.
Rolando face a baixo
Parecendo chafariz
Inundando essa saudade
De alguém que partiu .
Luiz Menezes de Miranda
Que machuca o meu coração
Deixando despedaçada minha alma
E me causando solidão
Não sei por que Deus permite
Que a gente venha a sofre
Desequilibrando a emoção
E as lágrimas começam a descer.
Rolando face a baixo
Parecendo chafariz
Inundando essa saudade
De alguém que partiu .
Luiz Menezes de Miranda
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