sábado, 17 de abril de 2010

ÉBRIO DE AMOR

Deixe que eu brinde
Os mais nobres dos goles
Deixe que eu beba
Para que eu me sinta bem

Só faço uma exigência
Que me cedam uma taça
Que no seu conteúdo
Vou usar uma boa dose de amor

Peço que não interfiram
Pois quero essa taça
Com transparente vidraça
De um dos mais finos cristais

Vou usar dos requintes
Das mais ricas ressonâncias
Das mais finas bordas trabalhadas
Para o meu grande gole de amor

E quando ébrio estiver
Quero que me ampare em seus braços
E em um único abraço
Chame-me de amor

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