sexta-feira, 10 de abril de 2009

UM DEDO DE PROSA

Um dedo de prosa
Para aliviar o meu peito
Que sofre sem jeito
Por perda de amor.

Um dedo de prosa
Que me faça sentir
O sentido da vida
Que um dia eu perdi.

Um de do dedo de prosa
Que me devolva o carinho
Que me ceda um ninho
Que um dia eu dormir.

Um dedo de prosa
Que me devolva um amigo
Que um dia sem mim
Resolveu partir.

Um de do de prosa
Que me tire a duvida
De uma coisa discreta
Que eu nuca esqueci.

Um dedo de prosa
Que me abra um caminho
Que me livre dos espinhos
Da rosa vermelha
Que um dia plantei.
Luis Menezes de Miranda

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

EU...

Sou um cara independente
De sorriso mostra os dentes
Nem por isso sou contente
Pois me sinto abandonado

Vivo sempre em moratória
Nunca consigo ser quitado
Sou um titulo protestado
Com instrumento e tudo mais

Tenho história prá contar
Tanto triste como alegre
De desgosto e de fome
Sou certeza tenho nome.

Bem pequeno quando fui
Preparado prá estudar
Infantil também fez
A escola freqüentar.

Fiz primário com destaque
No ginásio eu brilhei
O cientifico sacrifício
Há meu Deus como ralei.

Dei um tempo para o estudo
Pois tive que trabalhar
De família muito pobre
Esqueci vestibular.

Primeiro emprego com 18
Encarei com todo gosto
Mesmo sem ter experiência
Ganhei fama com prudência

Tudo isso é passado
Continuo enganado
Sou arquivo morto
De um governo inoperante.

Sem o mínimo de chance
Não me dobrei aos empecilhos
Simplesmente eu sou filho
De um homem lutador

Que me ensinou a ter garra
E não descer pela descarga
De uma vida desgraçada
De labuta ou labor
Luiz Menezes de Miranda