Eu tenho vicio de ter vícios
Vícios que me divertem
Vícios de ter vícios
Eu tenho vícios diversos
Eu tenho o inverso dos vícios
Que chego a ficar embriagado
Sou viciado em vícios diversos
Mas vícios de versos rimados
Tenho vícios
Vícios de ter vícios em rimar
A rima de ter vícios
Para fazer versos rimados
Posso trocar os vícios diversos
Por vícios de rimas diversas
Trocando um pelo outro
Eu faço rimas diversas.
Diversificando o vicio
Do verso do vicio rimado
Eu sou viciado em vicio
Um vício de versos rimado
Versando o vicio de versos
Tirando disso uma rima
Posso versar versos diversos
Com a rima que me anima.
De tanto ter vícios diversos
Fiquei viciado em versar
Me embalos nos vícios diversos
Tentando a rima encontrar.
sábado, 17 de abril de 2010
TEATRO OU CIRCO?
Quem descerrar a cortina
Desse grande espetáculo
Chamado vida?
Vamos ver quem tem a coragem de decifrá-la?
Primeiro ato, a peça nasce
Tomando vida sendo criada
Recebe nome com apelido
É dividida em vários atos
Há momentos que duvido
Não sei se faço parte do todo
Se sou artista ou se sou bandido
Se sou teatro ou se sou Circo.
A minha representação
E o meu script
Não sei quem escreveu
Tanto faz, sou sempre sena
Entro e saio ao mesmo tempo
Às vezes tento e não consigo
Tem certos atos que eu pratico
Na posição eu sou bandido
Mais muitas vezes eu contra ataco
E só em atos eu me defendo
Punho cerrado eu interpreto
Ditando versos eu sou artista
Quem é teatro? Eu me pergunto.
Quem é platéia? Eu não respondo.
Quem é bandido? Eu não aponto.
Quem é artista? Que se apresente.
Desse grande espetáculo
Chamado vida?
Vamos ver quem tem a coragem de decifrá-la?
Primeiro ato, a peça nasce
Tomando vida sendo criada
Recebe nome com apelido
É dividida em vários atos
Há momentos que duvido
Não sei se faço parte do todo
Se sou artista ou se sou bandido
Se sou teatro ou se sou Circo.
A minha representação
E o meu script
Não sei quem escreveu
Tanto faz, sou sempre sena
Entro e saio ao mesmo tempo
Às vezes tento e não consigo
Tem certos atos que eu pratico
Na posição eu sou bandido
Mais muitas vezes eu contra ataco
E só em atos eu me defendo
Punho cerrado eu interpreto
Ditando versos eu sou artista
Quem é teatro? Eu me pergunto.
Quem é platéia? Eu não respondo.
Quem é bandido? Eu não aponto.
Quem é artista? Que se apresente.
TROCA
Queria que roubassem de mim
Todos os meus defeitos
Isso sim tiraria de mim
Um grande peso do peito
Mais vocês só querem de mim
O que de bom eu tenho
Desprezam os meus defeitos
E os péssimos instintos que tenho
Por isso sou obrigado
A ter mascaras para usar
Para me defender dos maldosos
Que só bons dons querem roubar
Posso fazer um negócio
Sem que ninguém leve vantagem?
Ponha-se no meu lugar
Isso é troca de verdade
Vou conviver com seus erros
E você com as minhas virtudes
Vamos botar a prova
O homem, caráter e virtude
Vamos deixar de lado
A maldade e maledicência
Vamos usar a verdade
Com sabedoria e sapiência
Acho que o melhor de tudo
É que cada um fique na sua
Usem o seus pros e os contra
E comam sua farinha na cuia
Já eu penso diferente
Que isso tudo pode ser mudado
Basta se respeitar o espaço
A que o homem foi dado.
Todos os meus defeitos
Isso sim tiraria de mim
Um grande peso do peito
Mais vocês só querem de mim
O que de bom eu tenho
Desprezam os meus defeitos
E os péssimos instintos que tenho
Por isso sou obrigado
A ter mascaras para usar
Para me defender dos maldosos
Que só bons dons querem roubar
Posso fazer um negócio
Sem que ninguém leve vantagem?
Ponha-se no meu lugar
Isso é troca de verdade
Vou conviver com seus erros
E você com as minhas virtudes
Vamos botar a prova
O homem, caráter e virtude
Vamos deixar de lado
A maldade e maledicência
Vamos usar a verdade
Com sabedoria e sapiência
Acho que o melhor de tudo
É que cada um fique na sua
Usem o seus pros e os contra
E comam sua farinha na cuia
Já eu penso diferente
Que isso tudo pode ser mudado
Basta se respeitar o espaço
A que o homem foi dado.
SAUDADES
To sentindo uma saudade
Apertando o meu peito
É duro fica longe de vocês
Sofro muito, desse jeito
Quando vocês partiram
Confesso-lhes, quis impedir
Era uma coisa apertando o meu peito
Era a saudade dizendo
Que iria morar aqui.
Entrou sem ter piedade
Nem licença ela pediu
Alojou-se com grande maldade
Se dizendo dona do ninho.
Tenho que me acostumar
Cada um tem seu caminho
Mais cedo ou mais tarde
Cada um faz o seu ninho
Essas horas que estou vivendo
Cheias de angustias e saudades
Mil vezes nela morrerei
Conhecendo a eternidade
Só tenho um pedido a fazer
Que não é nada demais
Só peço que vocês nunca esqueçam
Do amor que tem esse pai.
Apertando o meu peito
É duro fica longe de vocês
Sofro muito, desse jeito
Quando vocês partiram
Confesso-lhes, quis impedir
Era uma coisa apertando o meu peito
Era a saudade dizendo
Que iria morar aqui.
Entrou sem ter piedade
Nem licença ela pediu
Alojou-se com grande maldade
Se dizendo dona do ninho.
Tenho que me acostumar
Cada um tem seu caminho
Mais cedo ou mais tarde
Cada um faz o seu ninho
Essas horas que estou vivendo
Cheias de angustias e saudades
Mil vezes nela morrerei
Conhecendo a eternidade
Só tenho um pedido a fazer
Que não é nada demais
Só peço que vocês nunca esqueçam
Do amor que tem esse pai.
SOU POESIA
Há poesia em toda a criação divina
Deus é o maior poeta de todos os tempos
Sou dona da rima
Bailarina dos versos
Sou musa da inspiração
Sou a alma do poeta
O meu nome é Poesia
Sou a forma mais concreta
Da linguagem dirigida
Sou imaginação fértil
Dou vida ao verso
Dou alento à emoção
Dou a alma a canção
Toda coisa tem mistério
A poesia é também
Mistérios
Que todas as coisas têm.
Me transformo em vários tipos
Posso ser lírica ou narrativa
Satírica, também dramática.
Sou Poesia e daí?
Canto o amor, canto a prosa
Da paixão faço minha musa
Do destino o meu traçado
Da saudade aminha canção
Sou poesia
Venho de tempos passado
Venho de data longínqua
Passei vulcões e guerras
Continuo Poesia.
Com o avanço desse tempo
Já passado vários século
Continuo original
Na linguagem e nos versos.
Deus é o maior poeta de todos os tempos
Sou dona da rima
Bailarina dos versos
Sou musa da inspiração
Sou a alma do poeta
O meu nome é Poesia
Sou a forma mais concreta
Da linguagem dirigida
Sou imaginação fértil
Dou vida ao verso
Dou alento à emoção
Dou a alma a canção
Toda coisa tem mistério
A poesia é também
Mistérios
Que todas as coisas têm.
Me transformo em vários tipos
Posso ser lírica ou narrativa
Satírica, também dramática.
Sou Poesia e daí?
Canto o amor, canto a prosa
Da paixão faço minha musa
Do destino o meu traçado
Da saudade aminha canção
Sou poesia
Venho de tempos passado
Venho de data longínqua
Passei vulcões e guerras
Continuo Poesia.
Com o avanço desse tempo
Já passado vários século
Continuo original
Na linguagem e nos versos.
SEU CORPO
Quero você na minha vida
Para fazer bagunça no meu labirinto
Tomar conta do meu pedaço
Criar crosta e fazer limo
Quero você com todos os defeitos
Também com os trejeitos
E nessa experiência vivida
Você ser a diva da minha vida
Quero você inteira, não minto
Quero você todinha para mim
Quero ser sua fronha, seu travesseiro
Ser sua toalha felpuda encharcada em mim
Quero ser o seu sabonete
E nesse percurso me delirar
Poder tocar em parte ocultas
Poder esse lindo corpo alisar
Como não posso satisfazer meu desejo
Fico penando só no olhar
Com a fé em Deus que um dia eu consiga
Nesse lindo corpo poder tocar.
Para fazer bagunça no meu labirinto
Tomar conta do meu pedaço
Criar crosta e fazer limo
Quero você com todos os defeitos
Também com os trejeitos
E nessa experiência vivida
Você ser a diva da minha vida
Quero você inteira, não minto
Quero você todinha para mim
Quero ser sua fronha, seu travesseiro
Ser sua toalha felpuda encharcada em mim
Quero ser o seu sabonete
E nesse percurso me delirar
Poder tocar em parte ocultas
Poder esse lindo corpo alisar
Como não posso satisfazer meu desejo
Fico penando só no olhar
Com a fé em Deus que um dia eu consiga
Nesse lindo corpo poder tocar.
SER HOMEM
O que existe por de traz daquele homem
Um homem ou uma mascara formada?
Aliada a uma serie de pensamentos
Todos mensurados e os desprezados jogados ao vento
Quem garante que os expurgos
São realmente pensamentos desprezíveis
O certo é que não julguem
Que esperem para se ver o resultado
É interrogativo o que se possa esperar
Não em forma relativa aprimorada
Nem tão pouco desgastada
Somente por serem expurgos
Usem, abuse façam o que quiser
Mais nunca deixem de acreditar
Que por de traz daquele homem
Existe outro homem a ser interpretado
Um homem ou uma mascara formada?
Aliada a uma serie de pensamentos
Todos mensurados e os desprezados jogados ao vento
Quem garante que os expurgos
São realmente pensamentos desprezíveis
O certo é que não julguem
Que esperem para se ver o resultado
É interrogativo o que se possa esperar
Não em forma relativa aprimorada
Nem tão pouco desgastada
Somente por serem expurgos
Usem, abuse façam o que quiser
Mais nunca deixem de acreditar
Que por de traz daquele homem
Existe outro homem a ser interpretado
SAUDADE MALVADA
De repetente me bate uma saudade
Sabe aquela saudade vazia?
Que sempre causa agonia
Deixando o peito da gente
Fervendo igual um vulcão?
Sempre me lembro tristonho
Eu ainda sou menino
Mesmo tendo passado
Prá mais de cinco dezenas
O meu espírito ainda é criança
Com as suas fazes e etapas vividas
Curadas feridas, cicatrizes constantes
A minha essência se fez
Nessas estradas da vida
Fui mutante mutante
Para ter que me defender
E hoje me encontro vivido
Em um mundo perdido
De paz amor e carinho
As você se obriga
Ou mesmo é obrigado
Por lembrança do passado
Que essa saudade abafada
Que vive dando risada
Da nossa tristeza sofrida
Que nesse peito fez morada
Causando grande feria
Saudade é um bicha danada
Não tem doutor que cura
A malvada é assanhada
Queimando igual à fritura
O certo é que a gente acostuma
A não fazer o jogo dela
Se não é posto a mercê
Tornando a voltar a sofrer
De repente me bate uma tristeza
Quando volto a lembrar da saúde
De não puder ter mais idade
Para com ela brincar
Me contento com o tempo já ido
Com um coração já sofrido
Sem mais ter espaço
Para essa saudade malvada
Ter lugar para brincar
Sabe aquela saudade vazia?
Que sempre causa agonia
Deixando o peito da gente
Fervendo igual um vulcão?
Sempre me lembro tristonho
Eu ainda sou menino
Mesmo tendo passado
Prá mais de cinco dezenas
O meu espírito ainda é criança
Com as suas fazes e etapas vividas
Curadas feridas, cicatrizes constantes
A minha essência se fez
Nessas estradas da vida
Fui mutante mutante
Para ter que me defender
E hoje me encontro vivido
Em um mundo perdido
De paz amor e carinho
As você se obriga
Ou mesmo é obrigado
Por lembrança do passado
Que essa saudade abafada
Que vive dando risada
Da nossa tristeza sofrida
Que nesse peito fez morada
Causando grande feria
Saudade é um bicha danada
Não tem doutor que cura
A malvada é assanhada
Queimando igual à fritura
O certo é que a gente acostuma
A não fazer o jogo dela
Se não é posto a mercê
Tornando a voltar a sofrer
De repente me bate uma tristeza
Quando volto a lembrar da saúde
De não puder ter mais idade
Para com ela brincar
Me contento com o tempo já ido
Com um coração já sofrido
Sem mais ter espaço
Para essa saudade malvada
Ter lugar para brincar
SABOR DE UM BEIJO
Você conhece o gosto da minha boca
O sabor adocicado da minha língua
O suspiro da minha angústia
Quando os meus lábios tocam os seus
Não negues as digitais
De nossos lábios provados
De salivas como testemunha
Sabor marcante de um beijo alucinante
São eternas as lembranças
Delirante os prazeres
De dois lábios colados
Simplesmente provando o amor
Quem desmente uma verdade
De duas bocas coladas
Sussurrando segredos
Quem só a elas pertencem
São momentos íntimos
É uma linguagem única
Palavras, letras e gestos
São recursos limitados
Para que possamos
Determinar o gosto de um beijo
O sabor adocicado da minha língua
O suspiro da minha angústia
Quando os meus lábios tocam os seus
Não negues as digitais
De nossos lábios provados
De salivas como testemunha
Sabor marcante de um beijo alucinante
São eternas as lembranças
Delirante os prazeres
De dois lábios colados
Simplesmente provando o amor
Quem desmente uma verdade
De duas bocas coladas
Sussurrando segredos
Quem só a elas pertencem
São momentos íntimos
É uma linguagem única
Palavras, letras e gestos
São recursos limitados
Para que possamos
Determinar o gosto de um beijo
SABER MENTIR
Minto sim, por isso eu minto
Minto que minto
Porque necessito
Em saber que sei mentir.
Desculpas eu sinto
E nem eu minto
Em desculpar porque eu minto
É o que eu sinto saber mentir.
Mentira dita pura é verdade
Verdade pura não mentira
Engano mais com desculpas
Eu tenho culpa, pois sei mentir.
Verdade eu minto ou menos verdade
Uma é tão pouca. Outra é verdade
Mentir verdade tudo é desculpas
Tenho consciência eu tenho culpa
Minto que minto
Porque necessito
Em saber que sei mentir.
Desculpas eu sinto
E nem eu minto
Em desculpar porque eu minto
É o que eu sinto saber mentir.
Mentira dita pura é verdade
Verdade pura não mentira
Engano mais com desculpas
Eu tenho culpa, pois sei mentir.
Verdade eu minto ou menos verdade
Uma é tão pouca. Outra é verdade
Mentir verdade tudo é desculpas
Tenho consciência eu tenho culpa
ROSA
De todas a mais formosa
De rara beleza
De nobreza incrustada
De pétalas cintilantes
Que guarda segredos
Que exala inspiração
Que manda recado
Que vale desculpa
Para quem tem culpa
Ou quem quer coração ganha
És tu rosa
Que em mutação em cores
Vermelha, amarela
Cinza, lilás, branca
Tu sabes do que és capaz
Beleza constante
Que inspira o sol
Que dá brilho à lua
Que ampara nas pétalas
As lagrimas do orvalho
Que em noites frias
Insiste em chorar
Rosa de singela beleza
Musa de versos musica e tristeza
Que embala os sonhos
Alegre ou tristonho
De olhos sofridos
Que insistem embelecidos
A ti, bela olhar.
Quem dera eu poder
Ter a sorte um dia
Mesmo sendo espinho
Nesse seu jardim
Aonde tu és a rainha
Eu poder repousar.
De rara beleza
De nobreza incrustada
De pétalas cintilantes
Que guarda segredos
Que exala inspiração
Que manda recado
Que vale desculpa
Para quem tem culpa
Ou quem quer coração ganha
És tu rosa
Que em mutação em cores
Vermelha, amarela
Cinza, lilás, branca
Tu sabes do que és capaz
Beleza constante
Que inspira o sol
Que dá brilho à lua
Que ampara nas pétalas
As lagrimas do orvalho
Que em noites frias
Insiste em chorar
Rosa de singela beleza
Musa de versos musica e tristeza
Que embala os sonhos
Alegre ou tristonho
De olhos sofridos
Que insistem embelecidos
A ti, bela olhar.
Quem dera eu poder
Ter a sorte um dia
Mesmo sendo espinho
Nesse seu jardim
Aonde tu és a rainha
Eu poder repousar.
QUERO VOAR
Quero voar
Ir além deste universo
A onde eu possa encontrar
Não só a liberdade
Mas também belos caminhos
A onde eu possa fazer ninho
A onde eu possa ser feliz
Quero voar
Poder ir muito além do arco Ires
Das nuvens brancas e macias
Ver estrelas que chamamos de Maria
Pegar carona em cometas
Apreciar várias belezas
Que eu sei, só existe lá
Quero voar
Ir muito além do infinito
Esconder-me em nuvens frias
Procurar o sol que brilha
E quando cansado estive
E a noite chegar
Poder deitar de papo para cima
Olhando estrelas meninas
Feliz tentando contá-las
Fazer a noite a passar
Quero voar
Seguir a riscar e os traços dos cometas
Sem que nada me impeça
Nem tempestades nem trovões
Nada disso me detém
Pois a liberdade me pertence
Tenho o direito de sonhar
Quero voar
Pegar percula com os pássaros
Corre junto com o vente
Esconder-me da noite fria
Do sereno, fazer meu cobertor
Evitando o orvalho
Já sem pressas de chegar
Agora bem devagarzinho
Já deitado no meus sonhos
Esperando o frio passar
Quero voar
Não me pergunte pelas asas
Se roubei ou emprestadas
O importante é que eu consiga
Fazer todo o meu percurso
Sem trânsito de empecilhos
Sem ter medo do destino
Sem receio da minha sina
Nesse vôo de Poeta
Quero me deliciar
Quero voar
Estou em êxtase
Não me impeçam
Por favor, não me acorde
Desse sonho periférico
Nesse espaço sideral
Onde a sonho é quem manda
Sonho ingênuo de Poeta
Que não tem medo de voar
Voar, voar
Voar, voar
Voar
Além do infinito
Quero que ouçam o meu grito
Eu só quero é Voarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Ir além deste universo
A onde eu possa encontrar
Não só a liberdade
Mas também belos caminhos
A onde eu possa fazer ninho
A onde eu possa ser feliz
Quero voar
Poder ir muito além do arco Ires
Das nuvens brancas e macias
Ver estrelas que chamamos de Maria
Pegar carona em cometas
Apreciar várias belezas
Que eu sei, só existe lá
Quero voar
Ir muito além do infinito
Esconder-me em nuvens frias
Procurar o sol que brilha
E quando cansado estive
E a noite chegar
Poder deitar de papo para cima
Olhando estrelas meninas
Feliz tentando contá-las
Fazer a noite a passar
Quero voar
Seguir a riscar e os traços dos cometas
Sem que nada me impeça
Nem tempestades nem trovões
Nada disso me detém
Pois a liberdade me pertence
Tenho o direito de sonhar
Quero voar
Pegar percula com os pássaros
Corre junto com o vente
Esconder-me da noite fria
Do sereno, fazer meu cobertor
Evitando o orvalho
Já sem pressas de chegar
Agora bem devagarzinho
Já deitado no meus sonhos
Esperando o frio passar
Quero voar
Não me pergunte pelas asas
Se roubei ou emprestadas
O importante é que eu consiga
Fazer todo o meu percurso
Sem trânsito de empecilhos
Sem ter medo do destino
Sem receio da minha sina
Nesse vôo de Poeta
Quero me deliciar
Quero voar
Estou em êxtase
Não me impeçam
Por favor, não me acorde
Desse sonho periférico
Nesse espaço sideral
Onde a sonho é quem manda
Sonho ingênuo de Poeta
Que não tem medo de voar
Voar, voar
Voar, voar
Voar
Além do infinito
Quero que ouçam o meu grito
Eu só quero é Voarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
PEDRA
Sou pedra bruta
Que precisa ser lapidada
Que precisar ser tratada
Para que conheçam o meu valor
Tenho tantas serventias
Mas quem de mim faz uso
Usam até como escudo
De uma falsa proteção
Em alguns lugares sou até admirada
Até por meio de imagens
Entalhadas e esculpias
Mais também crio calos e feridas
Em uso posso até servir de arma
Ou estrutura pré-moldada
De andor ou um altar
Para quem necessita rezar
Sou usada como assento
Dissolvida sou cimento
Pisoteada sou calçada
De pés firmes de homem bruto
Quebro água e vidraças
O silêncio me pertence
Agredida é quebra
E de um todo dividida.
Eu sou pedra estrutura
Sou sustento sou firmeza
De simples e singela beleza
Mais também sei amar.
Simplesmente sou só pedra
Que precisa ser lapidada
Que precisar ser tratada
Para que conheçam o meu valor
Tenho tantas serventias
Mas quem de mim faz uso
Usam até como escudo
De uma falsa proteção
Em alguns lugares sou até admirada
Até por meio de imagens
Entalhadas e esculpias
Mais também crio calos e feridas
Em uso posso até servir de arma
Ou estrutura pré-moldada
De andor ou um altar
Para quem necessita rezar
Sou usada como assento
Dissolvida sou cimento
Pisoteada sou calçada
De pés firmes de homem bruto
Quebro água e vidraças
O silêncio me pertence
Agredida é quebra
E de um todo dividida.
Eu sou pedra estrutura
Sou sustento sou firmeza
De simples e singela beleza
Mais também sei amar.
Simplesmente sou só pedra
PATRIA MINHA
Pátria minha tão ferida
Pátria minha destruída
Pátria minha despatriada
Pátria minha tão amada
Como seus filhos sofredores
Pátria minha de horrores
Mesma jogada ao leu
A vossas cores eu sou fiel
Ainda ostenta os seus lábaros
Pátria minha desonrada
De um gigante adormecido
Pelas forças das maldades
De um grito se fez livre
Independente assim tornou-se
Pátria minha de partilhas
Pátria minha de horrores
Pátria minha de um povo herói
Que sorrir mesmo com forçado
Pátria da desmata
Pátria minha passa fome
Pátria minha populosa
Governada por bem poucos
Pátria minha enganada
É traída e mal tratada
Quem me dera acordar
O gigante adormecido
Com a ânsia de uma foice
Degolar seus traidores
Pátria minha eu te amo
E com a força varonil
Vou tomar o meu quinhão
Vou honrar o seu nome, BRASIL
Pátria minha destruída
Pátria minha despatriada
Pátria minha tão amada
Como seus filhos sofredores
Pátria minha de horrores
Mesma jogada ao leu
A vossas cores eu sou fiel
Ainda ostenta os seus lábaros
Pátria minha desonrada
De um gigante adormecido
Pelas forças das maldades
De um grito se fez livre
Independente assim tornou-se
Pátria minha de partilhas
Pátria minha de horrores
Pátria minha de um povo herói
Que sorrir mesmo com forçado
Pátria da desmata
Pátria minha passa fome
Pátria minha populosa
Governada por bem poucos
Pátria minha enganada
É traída e mal tratada
Quem me dera acordar
O gigante adormecido
Com a ânsia de uma foice
Degolar seus traidores
Pátria minha eu te amo
E com a força varonil
Vou tomar o meu quinhão
Vou honrar o seu nome, BRASIL
PARTO
Aceito
Mesmo contra o meu gosto
Que está disposto
Para que se escolha
Se bem da verdade
Queria tudo abortar
Tirar de dentro de mim
Essa semente ruim
Que me fizeram plantar
Tenho que ser rápido
Com propósitos nos objetivos
Antes mesmo que raízes
Dessa semente cheguem ao meu umbigo
Não sei, se mais é aborto
Ou mesmo ter que parir
Esse parto prematuro
Que tenho que fazer em mim
Tenho que ter pressa
Coragem bastante
Vou abrir as pernas
E deixar essa semente sair.
Mesmo contra o meu gosto
Que está disposto
Para que se escolha
Se bem da verdade
Queria tudo abortar
Tirar de dentro de mim
Essa semente ruim
Que me fizeram plantar
Tenho que ser rápido
Com propósitos nos objetivos
Antes mesmo que raízes
Dessa semente cheguem ao meu umbigo
Não sei, se mais é aborto
Ou mesmo ter que parir
Esse parto prematuro
Que tenho que fazer em mim
Tenho que ter pressa
Coragem bastante
Vou abrir as pernas
E deixar essa semente sair.
PALHAÇO
Palhaço que esconde a face
Por meio de várias pinturas
Ocultas o que lhe pertence
Só para me fazer sorrir
Pagaria qualquer moeda
Tivesse ele o valor
Só para ver um palhaço sorrir
Sem mascara de inventar o amor
Onde quer que se encontre
No Ciro na rua ou teatro
Palhaço é menino moleque
Palhaço é só alegria
Uma pergunta me faço
O que se encontra
Por traz dessa face
De um palhaço sorrindo
Por meio de várias pinturas
Ocultas o que lhe pertence
Só para me fazer sorrir
Pagaria qualquer moeda
Tivesse ele o valor
Só para ver um palhaço sorrir
Sem mascara de inventar o amor
Onde quer que se encontre
No Ciro na rua ou teatro
Palhaço é menino moleque
Palhaço é só alegria
Uma pergunta me faço
O que se encontra
Por traz dessa face
De um palhaço sorrindo
CORNO
Seu doutor eu vim aqui
Para moi de lhe falar
De uma dor que tenho no peito
Que não há meio de passa
Dói bem lá no fundo
Sabe Doutor? Lá no fundão
Tenho duvidas de que seja
Se é pulmão ou coração.
Seu doutor falo a verdade
Antes de vir aqui para lhe confessar
Dessa dor que tenho no peito
Que está agoniar
Tudo isso começou
Quando por ela fui largado
Me trocou por outro homem
A quem se diz apaixonada
Quero que me diga a verdade
Se existe remédio prá essa dor
Se tiver a mim receite
Pois sou corno sofredor
Para moi de lhe falar
De uma dor que tenho no peito
Que não há meio de passa
Dói bem lá no fundo
Sabe Doutor? Lá no fundão
Tenho duvidas de que seja
Se é pulmão ou coração.
Seu doutor falo a verdade
Antes de vir aqui para lhe confessar
Dessa dor que tenho no peito
Que está agoniar
Tudo isso começou
Quando por ela fui largado
Me trocou por outro homem
A quem se diz apaixonada
Quero que me diga a verdade
Se existe remédio prá essa dor
Se tiver a mim receite
Pois sou corno sofredor
A VIDA À DOIS
A vida começa
A vida é um pensar
A vida é a vida
É só para amar
Não pode deixar
Deixar pra depois
A vida que é vida
É feito há dois
Pra dois se amar
Pra dois se gostar
Pra dois se querer
Pra depois namorar
O gosto que eu gosto
O gostar de alguém
Ó vida bonita
Pra mim e alguém
O gosto namoro
O gosto do beijo
O gosto que é gosto
O gostar de alguém
A vida é um pensar
A vida é a vida
É só para amar
Não pode deixar
Deixar pra depois
A vida que é vida
É feito há dois
Pra dois se amar
Pra dois se gostar
Pra dois se querer
Pra depois namorar
O gosto que eu gosto
O gostar de alguém
Ó vida bonita
Pra mim e alguém
O gosto namoro
O gosto do beijo
O gosto que é gosto
O gostar de alguém
NÓS DOIS
Vou sussurrar em seu ouvido
Em baixo dos lenços
Coisas maravilhosas
Que só dizem respeito a nós
Vão ser sublimes
Os nossos murmúrios
Tendo com testemunha
Os sussurros e o escuro
Corpos colados
Em leves movimentos
Mãos entrelaçadas
E pensamentos aos ventos
Lindas sensações
De estarmos a sós
Lambuzarmos nossos lábios
Embolarmos nossas vozes.
Movimentos circulares
De ambos os lados
Dois amantes naturais
Fazendo amor de verdade
Em baixo dos lenços
Coisas maravilhosas
Que só dizem respeito a nós
Vão ser sublimes
Os nossos murmúrios
Tendo com testemunha
Os sussurros e o escuro
Corpos colados
Em leves movimentos
Mãos entrelaçadas
E pensamentos aos ventos
Lindas sensações
De estarmos a sós
Lambuzarmos nossos lábios
Embolarmos nossas vozes.
Movimentos circulares
De ambos os lados
Dois amantes naturais
Fazendo amor de verdade
NORDESTINO
Falam tanto desse povo
Que é forte e lutador
Preparado prá lutar
Resistindo a qualquer dor
Nordestino cabra forte
Já por todos bem cantado
Tema de musica e relatório
Continua torturado
Minha gente abra os olhos
Ninguém sofre porque quer
Passa fome, sede e frio
Homem, criança e mulher
O sertão tá revoltado
Com toda essa maldade
Vendo seus filhos sofrendo
Pelos donos da maldade
Araruta tem seu dia
Esse não tarda chegar
Como castigo bem severo
Para todo ensinar
Queira um dia Deus castigue
Esse bando cafajeste
Que à custa dessas maldades
Vive jogando confete
O meu consolo seus abutres
Tudo isso um dia vai passar
Não é que o sertão vá virar rio
Nem o rio virar mar
O castigo a galope
Pode vir devagarzinho
Lá para as bandas de Brasília
Em suas corjas e seus ninhos
Mais o certo tudo eu digo
São elogios corjas e ninhos
O certo seria chiqueiro
De um bando em covil
Que é forte e lutador
Preparado prá lutar
Resistindo a qualquer dor
Nordestino cabra forte
Já por todos bem cantado
Tema de musica e relatório
Continua torturado
Minha gente abra os olhos
Ninguém sofre porque quer
Passa fome, sede e frio
Homem, criança e mulher
O sertão tá revoltado
Com toda essa maldade
Vendo seus filhos sofrendo
Pelos donos da maldade
Araruta tem seu dia
Esse não tarda chegar
Como castigo bem severo
Para todo ensinar
Queira um dia Deus castigue
Esse bando cafajeste
Que à custa dessas maldades
Vive jogando confete
O meu consolo seus abutres
Tudo isso um dia vai passar
Não é que o sertão vá virar rio
Nem o rio virar mar
O castigo a galope
Pode vir devagarzinho
Lá para as bandas de Brasília
Em suas corjas e seus ninhos
Mais o certo tudo eu digo
São elogios corjas e ninhos
O certo seria chiqueiro
De um bando em covil
NINHO
Deixe que eu deite em seu peito
Para ouvir as batidas do seu coração
Deixe que me esponje nesse ninho
E usufrua desse carinho
Ouvindo uma linda canção
Não se espante se em um desses versos
Eu consiga ser perverso
Roubando essa canção
Para que nos acordes
Dessa linda melodia
Eu consiga algum dia
Conquistar seu coração
Já tomado em seu peito
Pela conquista conseguida
Vou aproveitar os acordes
Dessa linda melodia
Nem que seja noite ou, seja dia
É com essa melodia
Que pretendo algum dia
Em seu ninho repousar.
Para ouvir as batidas do seu coração
Deixe que me esponje nesse ninho
E usufrua desse carinho
Ouvindo uma linda canção
Não se espante se em um desses versos
Eu consiga ser perverso
Roubando essa canção
Para que nos acordes
Dessa linda melodia
Eu consiga algum dia
Conquistar seu coração
Já tomado em seu peito
Pela conquista conseguida
Vou aproveitar os acordes
Dessa linda melodia
Nem que seja noite ou, seja dia
É com essa melodia
Que pretendo algum dia
Em seu ninho repousar.
MEU EU
Diante do espelho
Tento me ver despido
Não de roupas e aparências
Mais sim de paz de espírito
Tentando conhecer
Todas as minhas fraquezas
Valores que desconheço
Virtudes e incertezas
É o meu auto-retrato
Um desafio perigoso
Provar o meu próprio gosto
Diante de quem me responde
É a verdade mais sincera
De quem menos se espera
É duro ter que ouvir
A verdade sobre mim
Diante desse espelho
Já de face mudada
Semblante mas tranqüilo
De frente para a verdade
É o meu auto-retrato
Tudo que me respondeu
É engraçado responder perguntas
Que eu mesmo fiz ao meu próprio eu
Tento me ver despido
Não de roupas e aparências
Mais sim de paz de espírito
Tentando conhecer
Todas as minhas fraquezas
Valores que desconheço
Virtudes e incertezas
É o meu auto-retrato
Um desafio perigoso
Provar o meu próprio gosto
Diante de quem me responde
É a verdade mais sincera
De quem menos se espera
É duro ter que ouvir
A verdade sobre mim
Diante desse espelho
Já de face mudada
Semblante mas tranqüilo
De frente para a verdade
É o meu auto-retrato
Tudo que me respondeu
É engraçado responder perguntas
Que eu mesmo fiz ao meu próprio eu
MARIA
Na madrugada fria
Em busca de Maria
Com o corpo em tremor
A procura de um amor
Vento frio que me corta
Parecendo uma navalha
Me mata, me maltrata.
Me deixando na desgraça
Andando pelas esquinas
De alguma avenida
Tendo com companhia
A tristeza e a falta de Maria
Onde está minha criatura
Há tanto tempo me faltado
Me deixou aqui sozinho
Infeliz e no desengano
Vou vagar pela cidade
Vou vagar por esse mundo
A procura de MariaQue me deixou no abandono.
Em busca de Maria
Com o corpo em tremor
A procura de um amor
Vento frio que me corta
Parecendo uma navalha
Me mata, me maltrata.
Me deixando na desgraça
Andando pelas esquinas
De alguma avenida
Tendo com companhia
A tristeza e a falta de Maria
Onde está minha criatura
Há tanto tempo me faltado
Me deixou aqui sozinho
Infeliz e no desengano
Vou vagar pela cidade
Vou vagar por esse mundo
A procura de MariaQue me deixou no abandono.
MÃOS
Mãos, o que seria de mim sem elas?
Mãos entrelaçadas, embaraçadas
Não importa são sempre mãos
Que apertam e fazem carinhos
Mãos sujas de medo
Gestos de desprezos
Mãos raivosas, temerosas
Mãos que amparam evitando a queda
Mãos de carinhos, afagos, ternuras
Mãos que consolam com gestos
Mãos de mímicas e trejeitos
Mãos que esculpem e dão formas
Mãos que já foram sujas quando criança
Melaço, chocolate, comida e catarros
Mãos de inocências afagando
A face eterna do perdão, mãos criança.
Mãos que nãos fogem as regras
Mãos que em momentos congregam
Mãos juntas e unidas pela PAZ
Mãos, de que são capazes?
Mãos entrelaçadas, embaraçadas
Não importa são sempre mãos
Que apertam e fazem carinhos
Mãos sujas de medo
Gestos de desprezos
Mãos raivosas, temerosas
Mãos que amparam evitando a queda
Mãos de carinhos, afagos, ternuras
Mãos que consolam com gestos
Mãos de mímicas e trejeitos
Mãos que esculpem e dão formas
Mãos que já foram sujas quando criança
Melaço, chocolate, comida e catarros
Mãos de inocências afagando
A face eterna do perdão, mãos criança.
Mãos que nãos fogem as regras
Mãos que em momentos congregam
Mãos juntas e unidas pela PAZ
Mãos, de que são capazes?
VOLTAR A SER POETA
Hoje quero falar de poesia
Sem que tenha versos rimados
Sem querer contrariar
Os mais simples verbos do mundo.
Hoje estou despido, fraco
Desprovido da rimas
Essa essência que anima o poeta
Que apetecesse seus versos rimados.
Vou querer sai por ai
Sem compromisso algum
Sem querer ir a lugar nenhum
Para a inspiração buscar.
Hoje estou de cara limpa
Sem desculpas e sem culpas
Nem o verbo de acusação
Eu pretendo usar.
Hoje só quero ganhar o mundo
Seguir sem direção e sem rumo
Em busca do nada
Para muito poder encontrar.
Pretendo encontrar nesse caminho
Resposta para certas duvida
Que um dia sem resposta
Simplesmente deixei no ar.
Também quero encontrar
Amigos que eu não fiz
Simplesmente porque fui infeliz
Na minha pressa de julgar.
Hoje mais do que nunca
Ingênuo igual uma criança
Com as asas e o sexo dos anjos
Pretendo minha viagem seguir.
Vou de mala vazia
De peito aberto ao vento
Com um único documento
E uma foto exclusiva de Deus.
Hoje eu sou liberto
Posso voltar a rimar os versos
Usando os verbos do mundoPara que volte a ser poeta
Sem que tenha versos rimados
Sem querer contrariar
Os mais simples verbos do mundo.
Hoje estou despido, fraco
Desprovido da rimas
Essa essência que anima o poeta
Que apetecesse seus versos rimados.
Vou querer sai por ai
Sem compromisso algum
Sem querer ir a lugar nenhum
Para a inspiração buscar.
Hoje estou de cara limpa
Sem desculpas e sem culpas
Nem o verbo de acusação
Eu pretendo usar.
Hoje só quero ganhar o mundo
Seguir sem direção e sem rumo
Em busca do nada
Para muito poder encontrar.
Pretendo encontrar nesse caminho
Resposta para certas duvida
Que um dia sem resposta
Simplesmente deixei no ar.
Também quero encontrar
Amigos que eu não fiz
Simplesmente porque fui infeliz
Na minha pressa de julgar.
Hoje mais do que nunca
Ingênuo igual uma criança
Com as asas e o sexo dos anjos
Pretendo minha viagem seguir.
Vou de mala vazia
De peito aberto ao vento
Com um único documento
E uma foto exclusiva de Deus.
Hoje eu sou liberto
Posso voltar a rimar os versos
Usando os verbos do mundoPara que volte a ser poeta
FAZER AMOR
Fazer amor com ternura
Fazer amor com doçura
Fazer amor com carinho
Fazer amor com amor
De corpos untados
De lábios colados
Peitos unidos
Em uma única paixão
Faze amor e não sexo
Complexo nem inverso
Travesso, maroto
Fazer amor com gosto
Sem mesmo medir idade
Amor não conta vantagem
Amor não é maldade
Amor não é enigma.
Amor são lábios colados
Mãos aveludadas.
Pernas trançadas
Em um único delírio
Fazer amor com doçura
Fazer amor com carinho
Fazer amor com amor
De corpos untados
De lábios colados
Peitos unidos
Em uma única paixão
Faze amor e não sexo
Complexo nem inverso
Travesso, maroto
Fazer amor com gosto
Sem mesmo medir idade
Amor não conta vantagem
Amor não é maldade
Amor não é enigma.
Amor são lábios colados
Mãos aveludadas.
Pernas trançadas
Em um único delírio
QUE VENÇA O MELHOR
Às vezes me pergunto
Se eu não fosse homem
O que eu poderia ser
Aspecto, prospecto de vida?
A interrogativa continua
Ainda não sei o que existe
Se ainda persiste
A todo um elemento chamado ser.
Ser homem ou prospecto
Aspecto ou invento de um simples elemento
Posto a prova toda hora
Para que demonstre ser ou não ser homem
O jogo continua, preparem-se
Vence quem mais sabe jogar
Prospecto, aspecto ou homem
Que vença o melhor
Se eu não fosse homem
O que eu poderia ser
Aspecto, prospecto de vida?
A interrogativa continua
Ainda não sei o que existe
Se ainda persiste
A todo um elemento chamado ser.
Ser homem ou prospecto
Aspecto ou invento de um simples elemento
Posto a prova toda hora
Para que demonstre ser ou não ser homem
O jogo continua, preparem-se
Vence quem mais sabe jogar
Prospecto, aspecto ou homem
Que vença o melhor
EU E VOCÊ
Quero teus braços
Para que em um único abraço
Totalmente entrelaçados
Eu consiga esconder os meus
Quero seu peito colado no meu
Para sentir a batida
Desse coração agasalhado
Pelos abraços teus
Quero tua boca
Colada na minha
Formando uma única
Sedenta de amor
Braços
Peito
Boca
Eu e você.
Para que em um único abraço
Totalmente entrelaçados
Eu consiga esconder os meus
Quero seu peito colado no meu
Para sentir a batida
Desse coração agasalhado
Pelos abraços teus
Quero tua boca
Colada na minha
Formando uma única
Sedenta de amor
Braços
Peito
Boca
Eu e você.
ESTAMPIDO
Você que ouve meu grito
Quando esse emerge
Das mais profundas
Penúrias, chamada dor.
Você sabe bem ouvir
Todo esse estampido
De uma dor de um corpo ferido
Por simples e severas ilusões
Tapem-me os ouvidos
Quem não quiser ouvir
O meu simples delírios
De um elemento chamado dor
Quando esse emerge
Das mais profundas
Penúrias, chamada dor.
Você sabe bem ouvir
Todo esse estampido
De uma dor de um corpo ferido
Por simples e severas ilusões
Tapem-me os ouvidos
Quem não quiser ouvir
O meu simples delírios
De um elemento chamado dor
ÉBRIO DE AMOR
Deixe que eu brinde
Os mais nobres dos goles
Deixe que eu beba
Para que eu me sinta bem
Só faço uma exigência
Que me cedam uma taça
Que no seu conteúdo
Vou usar uma boa dose de amor
Peço que não interfiram
Pois quero essa taça
Com transparente vidraça
De um dos mais finos cristais
Vou usar dos requintes
Das mais ricas ressonâncias
Das mais finas bordas trabalhadas
Para o meu grande gole de amor
E quando ébrio estiver
Quero que me ampare em seus braços
E em um único abraço
Chame-me de amor
Os mais nobres dos goles
Deixe que eu beba
Para que eu me sinta bem
Só faço uma exigência
Que me cedam uma taça
Que no seu conteúdo
Vou usar uma boa dose de amor
Peço que não interfiram
Pois quero essa taça
Com transparente vidraça
De um dos mais finos cristais
Vou usar dos requintes
Das mais ricas ressonâncias
Das mais finas bordas trabalhadas
Para o meu grande gole de amor
E quando ébrio estiver
Quero que me ampare em seus braços
E em um único abraço
Chame-me de amor
DE QUEM É ESSE AMOR.
De quem é esse amor?
Estou procurando o seu dono
Será um amor traído?
Ou um amor de abandono?
Calma, alguém respondeu
Olha, ele tem dono
Não é um amor traído
Nem tão pouco um amor de abandono
Apenas um dia foi esquecido
Mais fez falta e logo foi lembrado
Apesar de ter sido maltratado
Ainda se diz apaixonado
O amor não tem jeito
Mesmo sendo ferido
Alimenta um mau costume
Essa coisa perigosa que se chama ciúme
Ditam, falam e rotulam
Esse é o mau da convivência
Amor e ciúme não se unem
Porque se perde a confiança
Falam desse amor
Coisas incríveis de se acreditar
Já traiu, já amou e foi amado
O certo é que hoje vive sozinho
E não abandonado.
Duvido que uma coisa tão linda
Possas viver tão sozinho
O que lhe falta e a linha do destino
Para que o amor encontre o seu caminho
E quando isso acontecer
E experiência ganhar
Vai tirar tudo de letra
Ai sim, o amor vai se apaixonar.
Estou procurando o seu dono
Será um amor traído?
Ou um amor de abandono?
Calma, alguém respondeu
Olha, ele tem dono
Não é um amor traído
Nem tão pouco um amor de abandono
Apenas um dia foi esquecido
Mais fez falta e logo foi lembrado
Apesar de ter sido maltratado
Ainda se diz apaixonado
O amor não tem jeito
Mesmo sendo ferido
Alimenta um mau costume
Essa coisa perigosa que se chama ciúme
Ditam, falam e rotulam
Esse é o mau da convivência
Amor e ciúme não se unem
Porque se perde a confiança
Falam desse amor
Coisas incríveis de se acreditar
Já traiu, já amou e foi amado
O certo é que hoje vive sozinho
E não abandonado.
Duvido que uma coisa tão linda
Possas viver tão sozinho
O que lhe falta e a linha do destino
Para que o amor encontre o seu caminho
E quando isso acontecer
E experiência ganhar
Vai tirar tudo de letra
Ai sim, o amor vai se apaixonar.
Em “Quadras”, o meu “Quadro”
Eu vivia em minha terra
Já pouco mais que menino
Vencendo a planície e a serra
Acertando o meu destino
Assim entrei para a vida
Sabendo que, a duras penas
Entrava numa corrida
A onde corriam centenas
O de que mais precisei
Foi de ânimo e coragem
Pois muitos espinhos encontrei
Nessa penosa viagem
Fui bravo vaqueiro
Criei boi e fui lavrador
Enchi de arroz o celeiro
Mas sempre fui sonhador
Furei o chão, busquei água
Para a minha sede matar
Quanta dor e quanta mágoa
Por não ter conseguido achar
Domei animais bravos
E muitas cobras matei
Tive dias bem sombrios
E prazeres noutros gozei
Estudando quis ser doutor
Jornalista sem paixão
Também quis ser delegado
Mas não conseguir profissão
Hoje o que me resta
É ser poeta e escritor
Mas sempre tive na mente
O que meu pai me ensinou
Que em tudo fosse prudente
Pois ele o foi, e ganhou
Prudência, às vezes, porém
Traduz uma covardia
Porquanto, é certo, ninguém
Pode fugir a porfia
Há lutas de toda a sorte
Com razão ou desmedida
Há luta de todo o porte
Luta que mata e dá vida.
O riso é, pois necessário
Á solução da contenda
Todos têm o seu destino
Que a natureza desvenda
Eu não digo o que não sinto
E de tudo dou as provas
Não exagero, nem minto
Quando escrevo as minhas trovas.
O passarinho se oculta
Com medo do gavião
E às vezes sepulta
Segredos do coração
Se muito amei fui amado
Se muito quis, fui querido
Se pequei, o meu pecado
Foi sempre de amor ungindo
Por isso é que eu canto
Tangendo as cordas da lira
E se, acaso, vem o pranto
A fé os efeitos tira
É que Deu jamais falhou
E o meu Santo poderoso
Consulta-o sempre que dou
Algum passo perigoso
E assim a certa idade eu chego
De espírito levantado
Eis que o meu maior apego
Foi sempre o bem sublimado
Ajudei a muita gente
Que a mim depois esqueceu
Mas, perdôo, sinceramente
Mesmo até quem me ofendeu.
É que em minha consciência
Eu gravei como lição
Não alcançar consistência
Ódio algum no coração.
Já pouco mais que menino
Vencendo a planície e a serra
Acertando o meu destino
Assim entrei para a vida
Sabendo que, a duras penas
Entrava numa corrida
A onde corriam centenas
O de que mais precisei
Foi de ânimo e coragem
Pois muitos espinhos encontrei
Nessa penosa viagem
Fui bravo vaqueiro
Criei boi e fui lavrador
Enchi de arroz o celeiro
Mas sempre fui sonhador
Furei o chão, busquei água
Para a minha sede matar
Quanta dor e quanta mágoa
Por não ter conseguido achar
Domei animais bravos
E muitas cobras matei
Tive dias bem sombrios
E prazeres noutros gozei
Estudando quis ser doutor
Jornalista sem paixão
Também quis ser delegado
Mas não conseguir profissão
Hoje o que me resta
É ser poeta e escritor
Mas sempre tive na mente
O que meu pai me ensinou
Que em tudo fosse prudente
Pois ele o foi, e ganhou
Prudência, às vezes, porém
Traduz uma covardia
Porquanto, é certo, ninguém
Pode fugir a porfia
Há lutas de toda a sorte
Com razão ou desmedida
Há luta de todo o porte
Luta que mata e dá vida.
O riso é, pois necessário
Á solução da contenda
Todos têm o seu destino
Que a natureza desvenda
Eu não digo o que não sinto
E de tudo dou as provas
Não exagero, nem minto
Quando escrevo as minhas trovas.
O passarinho se oculta
Com medo do gavião
E às vezes sepulta
Segredos do coração
Se muito amei fui amado
Se muito quis, fui querido
Se pequei, o meu pecado
Foi sempre de amor ungindo
Por isso é que eu canto
Tangendo as cordas da lira
E se, acaso, vem o pranto
A fé os efeitos tira
É que Deu jamais falhou
E o meu Santo poderoso
Consulta-o sempre que dou
Algum passo perigoso
E assim a certa idade eu chego
De espírito levantado
Eis que o meu maior apego
Foi sempre o bem sublimado
Ajudei a muita gente
Que a mim depois esqueceu
Mas, perdôo, sinceramente
Mesmo até quem me ofendeu.
É que em minha consciência
Eu gravei como lição
Não alcançar consistência
Ódio algum no coração.
BRINDE
BRINDE
Quem esconde minha face escusa
Escuta quando quer a minha lamuria
Tortura injuria, atenua e até agride
O oculto que só a mim pertence
Peço um brinde para esse sofrimento
Firme em meus propósitos opostos
Aos deles ou aos que eles querem
A mim não importa, eu sempre incomodo
Saio em busca do que me pertence
Assim entendo a importância da luta
Há quem possa eu convidar, tenho varias opções
Mais agora eu só quero é brindar
Que venha qualquer um
Que adentre e assente à minha mesa
Não importa o que eu quero
É sempre fazer parte do banquete
E para isso quero um cálice
Um vinho tinto, branco ou seco
Não importa a marcar nem a adega
O que eu quero é mais a vida brindar.
Quem esconde minha face escusa
Escuta quando quer a minha lamuria
Tortura injuria, atenua e até agride
O oculto que só a mim pertence
Peço um brinde para esse sofrimento
Firme em meus propósitos opostos
Aos deles ou aos que eles querem
A mim não importa, eu sempre incomodo
Saio em busca do que me pertence
Assim entendo a importância da luta
Há quem possa eu convidar, tenho varias opções
Mais agora eu só quero é brindar
Que venha qualquer um
Que adentre e assente à minha mesa
Não importa o que eu quero
É sempre fazer parte do banquete
E para isso quero um cálice
Um vinho tinto, branco ou seco
Não importa a marcar nem a adega
O que eu quero é mais a vida brindar.
AMIGO
AMIGO
O que seria de mim
Se não fossem os meus amigos
Com os seus ombros sofridos
Calejados de tantos lamentos
Não sei o que iria dizer
Do meu eterno sofrer
Jogado ao leu do destino
Faminto, com falta de amor
Posso dizer de palanque
Que esses amigos constantes
São portas sempre abertas
Para ouvir minhas lamurias
Amigo é ouvido atento
Em silêncio mensura
E transforma em ternura
Todos nossos sofrimentos
Amigo é aquele
Que com o dedo em risca
Olhando em seus olhos
Lhe diz a verdade
Quem não tem um amigo
É órfão da mãe do destino
É pedra redonda em limo
É peito aberto em feridas
Amigo não é irmão,
Nem parente nem aderente
Amigo é coisa diferente.
Amigo é uma doce invenção de Deus
O que seria de mim
Se não fossem os meus amigos
Com os seus ombros sofridos
Calejados de tantos lamentos
Não sei o que iria dizer
Do meu eterno sofrer
Jogado ao leu do destino
Faminto, com falta de amor
Posso dizer de palanque
Que esses amigos constantes
São portas sempre abertas
Para ouvir minhas lamurias
Amigo é ouvido atento
Em silêncio mensura
E transforma em ternura
Todos nossos sofrimentos
Amigo é aquele
Que com o dedo em risca
Olhando em seus olhos
Lhe diz a verdade
Quem não tem um amigo
É órfão da mãe do destino
É pedra redonda em limo
É peito aberto em feridas
Amigo não é irmão,
Nem parente nem aderente
Amigo é coisa diferente.
Amigo é uma doce invenção de Deus
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