sábado, 17 de abril de 2010

QUERO VOAR

Quero voar
Ir além deste universo
A onde eu possa encontrar
Não só a liberdade
Mas também belos caminhos
A onde eu possa fazer ninho
A onde eu possa ser feliz

Quero voar
Poder ir muito além do arco Ires
Das nuvens brancas e macias
Ver estrelas que chamamos de Maria
Pegar carona em cometas
Apreciar várias belezas
Que eu sei, só existe lá

Quero voar
Ir muito além do infinito
Esconder-me em nuvens frias
Procurar o sol que brilha
E quando cansado estive
E a noite chegar
Poder deitar de papo para cima
Olhando estrelas meninas
Feliz tentando contá-las
Fazer a noite a passar

Quero voar
Seguir a riscar e os traços dos cometas
Sem que nada me impeça
Nem tempestades nem trovões
Nada disso me detém
Pois a liberdade me pertence
Tenho o direito de sonhar

Quero voar
Pegar percula com os pássaros
Corre junto com o vente
Esconder-me da noite fria
Do sereno, fazer meu cobertor
Evitando o orvalho
Já sem pressas de chegar
Agora bem devagarzinho
Já deitado no meus sonhos
Esperando o frio passar

Quero voar
Não me pergunte pelas asas
Se roubei ou emprestadas
O importante é que eu consiga
Fazer todo o meu percurso
Sem trânsito de empecilhos
Sem ter medo do destino
Sem receio da minha sina
Nesse vôo de Poeta
Quero me deliciar

Quero voar
Estou em êxtase
Não me impeçam
Por favor, não me acorde
Desse sonho periférico
Nesse espaço sideral
Onde a sonho é quem manda
Sonho ingênuo de Poeta
Que não tem medo de voar

Voar, voar
Voar, voar
Voar
Além do infinito
Quero que ouçam o meu grito
Eu só quero é Voarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

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