sábado, 17 de abril de 2010

BRINDE

BRINDE

Quem esconde minha face escusa
Escuta quando quer a minha lamuria
Tortura injuria, atenua e até agride
O oculto que só a mim pertence

Peço um brinde para esse sofrimento
Firme em meus propósitos opostos
Aos deles ou aos que eles querem
A mim não importa, eu sempre incomodo

Saio em busca do que me pertence
Assim entendo a importância da luta
Há quem possa eu convidar, tenho varias opções
Mais agora eu só quero é brindar

Que venha qualquer um
Que adentre e assente à minha mesa
Não importa o que eu quero
É sempre fazer parte do banquete

E para isso quero um cálice
Um vinho tinto, branco ou seco
Não importa a marcar nem a adega
O que eu quero é mais a vida brindar.

Nenhum comentário: