sábado, 6 de setembro de 2008

ILUSÕES DO AMANHÃ

Se você é poeta sinta a sensibilidade de um poeta que dizem que é EXEPECIONAL , não mentira.
Luiz Menezes

Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE) Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15, divulguem para prestigiá-lo. Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?

Lágrimas

Lágrimas que pelo meu rosto correm
Seguindo caminhos desconhecidos
Regando os próprios poros
Lagrimas que agora as defino.

Lágrimas de ilusões
Que no sentido da mente
Faz-me tomar uma coisa por outra
Causando devaneio na mente.

Lágrimas de tristeza
Que me causas aflição
Parecendo uma flecha
Que me fere o coração

Lágrimas de desencanto
Que me faz chorar em compulsão
Deixando o soluço a mostra
Causando-me desilusão

Lágrimas de prazer
Essa sim me delicia
Causa-me satisfação
Contemplando minha alegria

Lágrimas de felicidade
Tem grande significado
Deixa o corpo em êxtase
Matando de vez a saudade

Porém tem uma lágrima
Que a gente nem imagina
É a lagrima do coração
Que chora por triste sina.

Luiz Menezes de Miranda 28/08/2008
Direitos autorais reservados

Tudo que vi

Na vida de tudo que vi
Nada me foi de passagem
Muitas foram mentiras
Poucas foram verdades.

Muitas vezes enganado
Deixei-me pelo medo levar
Muito mais por comodismo
Não porque querer aceitar

O menino que se torna homem
Sabendo enfrentar a mentira
Cria escudos de defesa
Quando homem se cria.

Mas quando aceita a mentira
Criando passividade
Vende-se a própria vida
Perdendo a liberdade

De tudo visto acima
Tomando com exemplo
Posso dizer com firmeza
Quem faz o homem é o tempo.
Luiz Menezes
Salvador 05/09/2008