No sepulcro da minha inconsciência
Nessas químicas que detêm os meus sentidos
Privam-me dos meus raciocínios
Para que eu possa ser rotulado como louco
Se vibro com as minha sensações
Com gestos ou gritos ecoados
Se ninguém ouve o meu apito
Sou um louco em minha mente aprisionado
Porque esses maus tratos insanos a me atinge?
Se dependo da saúde em uma folha de papel
Com traços indefinidos ou rascunhos
Que a química lentamente minha mente anestesia
Sensações de tremores me chegam ao corpo
Percorrem caminhos por mim ainda desconhecido
Atiçados em cubículos quatro por quatro
É mais um louco alienado ao sofrimento
Pulhas, inimigos do Pinel
Dobrem-se aos seus raciocínios
Que prisões foram feitas para assassinos
Não para loucos de mente livre
quinta-feira, 27 de maio de 2010
PECADO
Que posso dizer
Da folha caída
Do fruto maduro
Da beleza da flor
Que exala o olor
Do mais rico aroma
Para que posso sentir
Não somente o prazer
Mas também o desejo
Do beijo provado
Do carinho aveludado
De uma mão terna
De frases abertas
Que aguce a vida
De um desejo liberto
Com o sabor de um fruto escolhido
Que tentou o pecado
Abrindo a porta do paraíso
Que expos o mundo
Dando posses as suas crias
Partilhar a maldade
Escolhendo verdade
Abrindo feridas
Para que se descubra
Os antídotos
De uma dor já passada
Transformada em ternura
De canduras afetivas
Que deu nome a uma vida
Espalhando-se no mundo
Dando nomes ocultos
Que na essência da vida
Pode-se chamar amor.
Da folha caída
Do fruto maduro
Da beleza da flor
Que exala o olor
Do mais rico aroma
Para que posso sentir
Não somente o prazer
Mas também o desejo
Do beijo provado
Do carinho aveludado
De uma mão terna
De frases abertas
Que aguce a vida
De um desejo liberto
Com o sabor de um fruto escolhido
Que tentou o pecado
Abrindo a porta do paraíso
Que expos o mundo
Dando posses as suas crias
Partilhar a maldade
Escolhendo verdade
Abrindo feridas
Para que se descubra
Os antídotos
De uma dor já passada
Transformada em ternura
De canduras afetivas
Que deu nome a uma vida
Espalhando-se no mundo
Dando nomes ocultos
Que na essência da vida
Pode-se chamar amor.
REFLEXO OU VERDADE
Diante do meu sustentáculo
No patamar do meu assoberbo
Pinto um quadro imaginário do meu reflexo
Em uma visão fixa na minha vidraça
Em meus olhos passam luzes
Transformadas em imagens
Faróis encandeiam
E às vezes mostram
Uma verdade transformada
Ou uma falsa história, distorcida
Do reflexo de uma vida
De um ser vivente
Que transcorre, delira
Em reflexo sem cor
Mas com um brilho sempre forte
Incandescente que sempre me deixa
Em dúvida do que vejo
Se reflexo ou verdade
De uma vida incandescente
No patamar do meu assoberbo
Pinto um quadro imaginário do meu reflexo
Em uma visão fixa na minha vidraça
Em meus olhos passam luzes
Transformadas em imagens
Faróis encandeiam
E às vezes mostram
Uma verdade transformada
Ou uma falsa história, distorcida
Do reflexo de uma vida
De um ser vivente
Que transcorre, delira
Em reflexo sem cor
Mas com um brilho sempre forte
Incandescente que sempre me deixa
Em dúvida do que vejo
Se reflexo ou verdade
De uma vida incandescente
SILÊNCIO
Um silêncio
Tomou conta do meu silêncio
Chegando até atingir
As últimas da minha alma
Bem profundo
Sem a mínima possibilidade
Nenhuma de emergir
É forte profundo sem ruído
Me sinto estranho
Por nunca ter ouvido
Meu próprio silêncio
Como ouço agora
Uma sensação estranha
Totalmente anestesiante
Tranqüilidade da minha alma
Sinto todo o meu corpo
E ao mesmo tempo flutuo
Emerge tranqüilo
Agora sem nada ouvir
É isso que uma alma necessita para viver?
Silêncio!
Agora sim
Nele pude ver
Muitas coisas no meu interior
Lágrimas que chorei para dentro
Acho que com medo de expor-la
Medos que deixei de sentir
Só para preservar a coragem
Vi quantas coisa boas tem lá dentro
Só que ainda não aprendi usá-la
Por mais estranho que seja
Vi todos os problemas
Principalmente minhas culpas e desculpas
Transes e questões
Pude ver como é puro o coração
Penso que essas questões somáticas
Acho que ficam na alma
E não no coração.
Emergir agora totalmente lúcido
Calado por meu silêncio
Sem uma única dor
Tomou conta do meu silêncio
Chegando até atingir
As últimas da minha alma
Bem profundo
Sem a mínima possibilidade
Nenhuma de emergir
É forte profundo sem ruído
Me sinto estranho
Por nunca ter ouvido
Meu próprio silêncio
Como ouço agora
Uma sensação estranha
Totalmente anestesiante
Tranqüilidade da minha alma
Sinto todo o meu corpo
E ao mesmo tempo flutuo
Emerge tranqüilo
Agora sem nada ouvir
É isso que uma alma necessita para viver?
Silêncio!
Agora sim
Nele pude ver
Muitas coisas no meu interior
Lágrimas que chorei para dentro
Acho que com medo de expor-la
Medos que deixei de sentir
Só para preservar a coragem
Vi quantas coisa boas tem lá dentro
Só que ainda não aprendi usá-la
Por mais estranho que seja
Vi todos os problemas
Principalmente minhas culpas e desculpas
Transes e questões
Pude ver como é puro o coração
Penso que essas questões somáticas
Acho que ficam na alma
E não no coração.
Emergir agora totalmente lúcido
Calado por meu silêncio
Sem uma única dor
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