quinta-feira, 27 de maio de 2010

SILÊNCIO

Um silêncio
Tomou conta do meu silêncio
Chegando até atingir
As últimas da minha alma

Bem profundo

Sem a mínima possibilidade
Nenhuma de emergir

É forte profundo sem ruído

Me sinto estranho
Por nunca ter ouvido
Meu próprio silêncio
Como ouço agora

Uma sensação estranha
Totalmente anestesiante

Tranqüilidade da minha alma

Sinto todo o meu corpo
E ao mesmo tempo flutuo

Emerge tranqüilo
Agora sem nada ouvir

É isso que uma alma necessita para viver?

Silêncio!

Agora sim
Nele pude ver

Muitas coisas no meu interior
Lágrimas que chorei para dentro
Acho que com medo de expor-la

Medos que deixei de sentir
Só para preservar a coragem

Vi quantas coisa boas tem lá dentro
Só que ainda não aprendi usá-la
Por mais estranho que seja
Vi todos os problemas
Principalmente minhas culpas e desculpas

Transes e questões

Pude ver como é puro o coração
Penso que essas questões somáticas
Acho que ficam na alma
E não no coração.

Emergir agora totalmente lúcido
Calado por meu silêncio
Sem uma única dor

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