quinta-feira, 27 de maio de 2010

PECADO

Que posso dizer
Da folha caída
Do fruto maduro
Da beleza da flor
Que exala o olor
Do mais rico aroma
Para que posso sentir
Não somente o prazer
Mas também o desejo
Do beijo provado
Do carinho aveludado
De uma mão terna
De frases abertas
Que aguce a vida
De um desejo liberto
Com o sabor de um fruto escolhido
Que tentou o pecado
Abrindo a porta do paraíso
Que expos o mundo
Dando posses as suas crias
Partilhar a maldade
Escolhendo verdade
Abrindo feridas
Para que se descubra
Os antídotos
De uma dor já passada
Transformada em ternura
De canduras afetivas
Que deu nome a uma vida
Espalhando-se no mundo
Dando nomes ocultos
Que na essência da vida
Pode-se chamar amor.

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