quinta-feira, 27 de maio de 2010

LOUCO

No sepulcro da minha inconsciência
Nessas químicas que detêm os meus sentidos
Privam-me dos meus raciocínios
Para que eu possa ser rotulado como louco

Se vibro com as minha sensações
Com gestos ou gritos ecoados
Se ninguém ouve o meu apito
Sou um louco em minha mente aprisionado

Porque esses maus tratos insanos a me atinge?
Se dependo da saúde em uma folha de papel
Com traços indefinidos ou rascunhos
Que a química lentamente minha mente anestesia

Sensações de tremores me chegam ao corpo
Percorrem caminhos por mim ainda desconhecido
Atiçados em cubículos quatro por quatro
É mais um louco alienado ao sofrimento

Pulhas, inimigos do Pinel
Dobrem-se aos seus raciocínios
Que prisões foram feitas para assassinos
Não para loucos de mente livre

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