Na minha casa de chão batido
Com moveis improvisados
Tabuas servem de cama
Onde o meu sono é embalado
Tijolo de barro adobe
Com uma porta e janela de frente
Com corredor profundo
E uma única porta de fundo
Esteira é o meu tapete
Que na sala se faz enfeitar
A mesma esteira me serve
Para depois do almoço, descansar.
O telhado é variado
Zinco, papelão amassado
Não, nego, vários buracos
Por onde o vento procura entrar
No fogão de lenha e carvão
Cozinho uma coisa, não minto
Colher de pau vai mexendo
A ilusão do faminto
Com toda essa descrição
De nada me arrependo
Independente de tristeza e miséria
Nesta casa vou vivendo.
Salvador, 20/09/2008 às 21:39
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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