sábado, 19 de julho de 2008

Não conto idade

Peguei carona no barco da idade
Para não ver os anos passarem
Estou sempre paralelo com ela
Sem nunca ter aprendido contar

O que comemoro, é primavera
Não conto anos de idade
Dos cem que ele me deu
Nem usei um terço da metade

Com isso sou sempre jovem
Em cada ano contado
O meu maior contentamento
É que cada dia que se passa
Sou sempre mais amado.
Luiz Menezes de Miranda
Julho de 2008

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